domingo, 24 de fevereiro de 2013

Manifestações Mentais 4


Já falei sobre as manifestações físicas da síndrome do pânico, mas o mecanismo ataque-fuga afeta tanto o aspeto físico como o psicológico. O objetivo do mecanismo de ataque-fuga é alertar a pessoa do perigo potencial que pode estar presente. Por isso, quando ele é ativado a prioridade mental é a de procurar por potenciais ameaças à sua volta. Esta reação está programada no fundo dos nossos genes e é impossível de ignorar. É difícil concentrar-se em alguma coisa, pois a mente está treinada para procurar por todas as potenciais ameaças e não quer desistir até a ameaça ser identificada.
Um dos fatores que aumenta a intensidade das manifestações mentais e físicas dos ataques são os mitos da síndrome do pânico. Estes rumores que se transformam em mitos, transmitem informações erradas que pioram os ataques de pânico (um exemplo é dizer que é possível morrer de um ataque de pânico – o que é totalmente falso) e isto só piora a situação de quem sofre deste problema.
Quando o pânico aparece, muitas pessoas procuram pelo caminho mais rápido e fácil para sair do local; saem da fila no banco e vão para fora. Algumas vezes a ansiedade pode aumentar quando temos a impressão que sair nos vai causar algum tipo de embaraço social.
Se você tiver um ataque de pânico no local de trabalho, mas acha que deve continuar com a tarefa que está a fazer, é normal você ter muitas dificuldades em se concentrar. É muito comum ficar com agitação e desconforto geral nessa situação.
Muitas pessoas com quem eu trabalhei e sofreram ataques de pânico ao longo dos anos indicaram-me que a luz artificial – como aquela que vem nas telas dos computadores e das televisões – podem muitas vezes começar ou piorar o ataque de pânico, particularmente se a pessoa está cansada ou esgotada.
Vale a pena pensar nisso se trabalha durante períodos longos num computador. Você deve instalar lembranças frequentes no seu computador para se levantar da secretária e apanhar um pouco de ar fresco.
Quando se tem um ataque de pânico e não é encontrada nenhuma ameaça externa, a sua mente começa a olhar para dentro e considera possíveis doenças no corpo ou na mente das quais poderia estar a sofrer. Isto inclui pensar que comeu alguma coisa estragada ao almoço até à possibilidade de estar a ter uma paragem cardíaca.
A pergunta importante é: Porque é que o mecanismo de ataque-fuga é ativado durante um ataque de pânico mesmo quando parece que não há perigo?
Após uma investigação mais profunda, parece que temos medo das próprias sensações e emoções – temos medo de perder o controlo do nosso corpo. Estes sintomas físicos inesperados criam um medo ou pânico como se alguma coisa estivesse muito mal. Porque é que sente os sintomas físicos do mecanismo ataque-fuga quando não se tem medo?
Existem muitas formas destes sintomas se manifestarem e não só através do medo. Pode ser que você está com muito estresse na sua vida e este estresse resulta num aumento da produção de adrenalina e de outros químicos que de vez em quando produzem estes sintomas.
Este aumento de adrenalina pode ser mantido quimicamente no corpo mesmo depois do estresse ter desaparecido. Outra possibilidade é a sua dieta, que afeta diretamente os nossos níveis de estresse. Cafeína em excesso, álcool e açúcar são conhecidos por aumentar o estresse no organismo. Mais tarde vamos falar mais sobre a dieta e a sua importância.
Emoções presas e não resolvidas são muitas vezes apontadas com um possível catalisador dos ataques de pânico, mas é importante saber que não é necessário analisar a sua psique e entrar no seu subconsciente para resolver os problemas de ataques de ansiedade. Neste site eu vou ensinar como você deve lidar com o momento presente e desarmar um ataque de ansiedade e remover a ansiedade geral que inicia o ataque.
Para saber mais sobre o tratamento da síndrome do pânico pode subscrever à nossa Newsletter de dicas gratuitas. Conhecer melhor o problema é a melhor forma de vencê-lo!

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