domingo, 24 de fevereiro de 2013
FLUOXETINA 20 mg – cápsula (CONTINUAÇÃO)
FLUOXETINA 20 mg – cápsula (CONTINUAÇÃO)
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Inibidores da Monoamino Oxidase (Imaos) - o cloridrato de fluoxetina não deve ser usado em combinação com um inibidor da MAO ou
dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um inibidor da MAO. Deve-se deixar um intervalo de pelo menos cinco semanas (ou
talvez mais, especialmente se a fluoxetina foi prescrita para tratamento crônico e / ou em altas doses) após a suspensão do cloridrato de
fluoxetina e o início do tratamento com um inibidor da MAO. Casos graves e fatais de síndrome serotonérgica (que pode se assemelhar e ser
diagnosticada como síndrome neuroléptica maligna) foram relatados em pacientes tratados com fluoxetina e um inibidor da MAO com curto
intervalo entre uma terapia e outra.
Tioridazina - Devido ao risco de arritmias ventriculares graves e de morte súbita, potencialmente associada com uma elevação dos níves de
tioridazina, esta não deve ser administrada em combinação com cloridrato de fluoxetina ou deve-se aguardar no mínimo cinco semanas após
o término do tratamento com cloridrato de fluoxetina para se administrar a tioridazina.
Drogas metabolizadas pelo sistema p450 2D6 - devido ao potencial da fluoxetina em inibir a isoenzima do citocromo p450 2D6, o
tratamento com drogas predominantemente metabolizadas pelo sistema cp450 2D6 e que tenham um índice terapêutico estreito deve ser
iniciado com o limite mais baixo de dose, caso o paciente esteja recebendo fluoxetina concomitantemente ou a tenha recebido nas 5 semanas
anteriores. Se a fluoxetina for adicionada ao tratamento de um paciente que já esteja recebendo uma droga metabolizada pelo cp450 2D6, a
necessidade de diminuição da dose da medicação original deve ser considerada.
Drogas com ação no sistema nervoso central - foram observadas alterações nos níveis sanguíneos de fenitoína, carbamazepina,
haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina e, em alguns casos, manifestações clínicas de toxicidade.
Ligação às proteínas do plasma - devido ao fato de a fluoxetina estar firmemente ligada às proteínas do plasma, a administração de
fluoxetina a um paciente que esteja tomando outra droga que seja firmemente ligada às proteínas plasmáticas pode causar uma mudança nas
concentrações plasmáticas da mesma.
Varfarina - efeitos anticoagulantes alterados (valores de laboratório e / ou sinais clínicos e sintomas), incluindo sangramento, sem um
padrão consistente, foram reportados com pouca freqüência quando a fluoxetina e a varfarina foram co-administradas. Os pacientes em
tratamento com varfarina devem ser cuidadosamente monitorados quanto à coagulação quando se inicia ou interrompe a fluoxetina.
Drogas que interferem na homeostase (antiinflamatórios não esteroidais, ácido acetilsalicílico, varfarina, etc.) – a liberação de serotonina
pelas plaquetas desempenha um papel importante na homeostase. A ocorrência de aumento de sangramento gastrointestinal também tem sido
demonstrada durante o uso concomitante de uma droga psicotrópica com um aine ou ácido acetilsalicílico. Portanto, os pacientes devem ser
advertidos sobre o uso concomitante destas drogas com fluoxetina.
INTERAÇÕES COM ANTIRETROVIRAIS:
Delavirdina : A fluoxetina aumenta os níveis séricos de delavirdina em 50%. Inibição do CYP 450 3 A4 pela fluoxetina. A significância
clínica desta interação ainda não está estabelecida. Pode ser necessário ajustar as doses de fluoxetina.
Lopinavir / Ritonavir (Kaletra): Alterações na função cardíaca e/ ou neurológica, por mecanismo desconhecido. Administrar com precaução,
monitorando as funções cardíaca e neurológica.
Ritonavir: Pode aumentar o risco de alterações da função cardíaca e/ ou neurológica. Inibição do CYP 450 2D6 por ambos os fármacos.
Administrar com grande precaução. Pode ser necessário reduzir a dose de fluoxetina.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Superdose: os casos de superdose de fluoxetina isolada geralmente têm uma evolução favorável. Os sintomas de superdose incluem náusea,
vômito, convulsões, disfunção cardiovascular (variando desde arritmias assintomáticas até parada cardíaca), disfunção pulmonar e sinais de
alteração do SNC (variando de excitação ao coma). Os relatos de morte por superdose de fluoxetina isolada têm sido extremamente raros.
Tratamento: é recomendada a monitoração dos sinais cardíacos e vitais, juntamente às medidas sintomáticas gerais e de suporte. Não é
conhecido antídoto específico. A diurese forçada, diálise, hemoperfusão e transfusão provavelmente não serão benéficas. No tratamento da
superdose deve ser considerada a possibilidade do envolvimento de múltiplas drogas.
Propriedades Farmacodinâmicas: A fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação da serotonina e praticamente não possui afinidade com
outros receptores tais como alfa 1, alfa 2 e beta - adrenérgicos, serotoninérgicos, dopaminérgicos, histaminérgicos H1, muscarínicos e
receptores do GABA.
Propriedades Farmacocinéticas: Absorção e distribuição: A fluoxetina é bem absorvida após administração oral. Concentrações
plasmáticas máximas são alcançadas dentro de 6 a 8 horas. A fluoxetina se liga firmemente às proteínas do plasma e se distribui largamente.
Concentrações plasmáticas estáveis são alcançadas após doses contínuas durante várias semanas e, após doses prolongadas, são similares às
concentrações obtidas em 4 a 5 semanas. Metabolismo e excreção: A fluoxetina é extensivamente metabolizada no fígado à norfluoxetina e
em outros metabólitos não identificados, que são excretados na urina. A meia-vida de eliminação da fluoxetina é de 4 a 6 dias e a de seu
metabólito ativo é de 4 a 16 dias.
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