quinta-feira, 19 de abril de 2012

Essas Mulheres São guereiras!!!!!!!

Hebe Camargo tb venceu..

Lindo , maravilhoso ele tb esta curado

A nossa presidenta tb venceu

Linda né ela tb venceu Patricia Pillar

Ana Maria Braga Venceu o Cancer!!!!!

Leia com muita atenção e faça seu comentario do que vc acabou de ler ok

União e Confraternização!!!!!

LINDO NÉ !!!!!

Você é o Projeto de DEUS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Sua vida é dele!!!!! acredite ele faz milagres

Somente ele em nossa vida!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Câncer de cabeça e pescoço


Câncer de cabeça e pescoço
O termo câncer de cabeça e pescoço envolve uma gama extensiva de tumores que acontecem em várias áreas da cabeça e da região do pescoço desde lábios, fossas nasais, seios paranasais, boca, garganta, laringe (caixa da voz), faringe, nódulos linfáticos, glândulas salivares e a glândula tiróide.
Cânceres que se desenvolvem no couro cabeludo, pele da face ou pescoço também podem ser considerados cânceres de cabeça e de pescoço. Os tumores ocorrem em múltiplas regiões e sub-regiões anatômicas (aproximadamente 35) e cada uma com sua história natural.
Requer tratamento multidisciplinar e multimodal. Em muitos países os pacientes chegam com doença avançada em aproximadamente 65% dos casos.

Epidemiologia:

  • Existe muita diferença entre os fatores causais nos diversos países, devido as diferenças e costumes sociais:
  • Em nosso meio está em 5º lugar na incidência em homens e em 7º lugar entre as mulheres.
  • Atinge mais em homens que em mulheres (3:1).
  • Idade acima de 50 anos tem maior incidência.
  • Tabagismo e alcoolismo associados podem aumentar em 15 vezes ao chance de desenvolver um tumor de boca ou laringe.
  • O HPV é frequentemente identificado nos carcinomas de boca e amígdala.
  • Existem outros fatores associados no desenvolvimento dos tumores de cabeça e pescoço que incluem: sífilis (câncer de língua), exposição ao sol (câncer de lábio inferior), exposição ao níquel (câncer de cavidade nasal e seios paranasais), trabalho com madeira (câncer de seio maxilar), deficiência crônica de ferro( tumores de esôfago superior), ingesta baixa de frutas e verduras e radiação ionizante ( tumores de glândula salivar e tireóide).

Rastreamento

Deve ser realizado principalmente nas pessoas que fumam e utilizam álcool há mais de 40 anos e que apresentem sintomas de cabeça e pescoço que perdurem por mais de 4 semanas, devem ser cuidadosamente investigados.

As alterações pré-malígnas na boca são:

  • Leucoplasias: consiste em placa esbranquiçada e está associado a incidência de 5-10% de câncer e 50% se a lesão for na língua.
  • Eritroplasias: consiste em lesão avermelhada de aspecto aveludado e apresenta uma incidência de 80-90% de displasia severa ou carcinoma in situ.
  • Feridas ulceradas na boca.

Outros sintomas

  • Rouquidão persistente.
  • Caroço no pescoço que seja maior que 2cm ou tenha aparecido há mais de 2 meses.
  • Dor no ouvido e ou congestão nasal persistente.
  • Dor ou dificuldade pra engolir e emagrecimento.
Apresentando alguma destas sintomatologia um médico especialista em cancerologia, cabeça e pescoço ou otorrinolaringologista deve ser consultado para dar inicio na investigação diagnóstica.

Diagnóstico

O inicio de uma investigação de tumores de cabeça e pescoço inicia-se com minuciosa anamnese ( história clínica dos sinais e sintomas), seguida de um exame clínico de cabeça e do pescoço.

A confirmação diagnóstica vem com exames subsidiários:

  • Laringoscopia direta ou indireta;
  • Biópsia (por punção ou fragmento);
  • Ultra-sonografia com ou sem punção de nódulos pequenos de tireóide ou outros para confirmação diagnóstica;
  • Tomografia computadorizada de cabeça e pescoço;
  • Ressonância magnética (mais utilizada em base de crânio). Vem complementar a tomografia;
  • Rx do tórax, broncoscopia e endoscopia digestiva alta: investigação do pulmão e esôfago, já que aproximadamente 18-20% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço tem um segundo tumor primário em esôfago ou pulmão;
  • Além de outros exames que podem ser solicitados para elucidação do caso clínico.

Estadiamento

Para um planejamento eficaz do tratamento é fundamental um estadiamento preciso, onde é considerando o tamanho do tumor, as sub-regiões acometidas, os linfonodos(gânglios linfáticos) comprometidos e presença de doença à distância (metástase). A classificação utilizada é o TMN 6ª edição ,2003.

Tratamento

Tratamento é individualizado e baseado no estadiamento TNM. O tratamento curativo está baseado na ressecção cirúrgica do tumor. A radioterapia também tem poder curativo em lesões pequenas menores que 2cm. Mas na grande maioria dos casos a cirurgia vem acompanhada de radioterapia pós-operatória para consolidar o tratamento. A quimioterapia tem espaço para tratamento paliativo em tumores recidivados de cabeça e pescoço. Mas tem papel fundamental se o tipo de câncer for linfoma ou rabdomiossarcoma.
Podemos associar a quimioterapia com radioterapia para tratar alguns tumores de cabeça e pescoço para preservação do órgão, com respostas próximas ou semelhantes à cirurgia.

Formas de tratamento no tumores de cabeça e pescoço:

  1. Cirurgia
  2. Radioterapia
  3. Quimioterapia
  4. Iodoterapia
  5. Traqueostomia de emergência (orifício cirúrgico realizado na traquéia para a passagem do ar, devido a obstrução tumoral acima da traquéia).
  6. Outros (laser de dióxido de carbono
No entanto existem várias modalidades de tratamento tanto cirúrgico como conservador. Temos sempre que individualizar o caso e adequar a melhor forma de tratamento com melhor ganho para o paciente.
A melhor forma de cura dos tumores de cabeça e pescoço é diagnóstico e o tratamento precoce .

Auto exame da boca

O que é o auto-exame da boca?

É uma técnica simples que a própria pessoa pode fazer, bastando que tenha um espelho e esteja num ambiente bem iluminado. A finalidade deste exame é identificar lesões precursoras do câncer de boca, uma doença curável se tratada no seu início.

Como fazer o auto-exame da boca?

Atenção: Lave bem a boca e remova próteses dentárias se for o caso.
  1. De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço. Veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes. Toque suavemente com as pontas dos dedos todo o rosto.
  2. Puxe com os dedos, o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, apalpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação.
  3. Com a ponta do dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma. Faça isso nos dois lados.
  4. Com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.
  5. Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca.
  6. Incline a cabeça para trás e abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca. Palpe com o dedo indicador todo o céu da boca. Em seguida diga ÁÁÁÁ... e observe o fundo da garganta.
  7. Ponha a língua para fora e observe a parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida puxando a língua para esquerda, observe o lado esquerdo da mesma. Repita o procedimento para o lado direito.
  8. Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano, apalpe em toda a sua extensão com os dedos indicador e polegar da outra mão.
  9. Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferenças entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, palpando com a mão esquerda. Veja se existem caroços ou áreas endurecidas.
  10. Finalmente, introduza o polegar por debaixo da queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.

O que procurar?

  • Mudanças na aparência dos lábios e da porção interna da boca;
  • Endurecimentos;
  • Caroços;
  • Feridas;
  • Sangramentos;
  • Inchações;
  • Áreas dormentes;
  • Dentes amolecidos ou quebrados;
Faça o auto-exame da boca mensalmente.
Se notar alguma anormalidade, procure imediatamente um dentista ou um médico.
Previna-se do câncer de boca reduzindo o fumo e o álcool e fazendo uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes.

Cancer do Pâncreas


Cancer do Pâncreas
O que é o cancer do pâncreas ou cancer pancreático?
Cancer pancreático é um dos canceres mais dificeis de se tratar. É uma doença na qual células malignas (cancer) são encontradas nos tecidos do pâncreas. O pâncreas humano é três vezes maior do que deveria ser. É como um músculo, quanto mais trabalho é exigido dele, quanto maior ela vai crescer. Porque nós seres humanos comemos alimentos cozidos para o cafe da manha, cozidos para o almoco, e alimentos cozidos para o jantar, nós sempre comemos alimentos deficientes em enzimas. Então o pâncreas cresce mais para que ele possa produzir mais enzimas. Cozimento irá destruir a maioria das enzimas em todos os alimentos.

Quanto mais abaixo no processo digestivo, mais canceres ocorrem, porque as enzimas são esgotadas. É por isso que tantas pessoas tem cancer no colon. O cólon, no final do tubo digestivo, não recebe nenhuma enzima, e quando o intestino está entupido com carnes apodrecendo ou produtos estagnados de farinha branca, e micróbios procriando, o câncer se estabelece.

O pâncreas produz uma enzima chamada tripsina. Esta enzima especificamente digere tumores cancerigenos. Os glóbulos brancos não podem tocar em um câncer porque eles têm a mesma carga elétrica. A Tripsina vai direto e come a camada, ou casaco, do tumor. Quando esta camada é aberta as células brancas do sangue pode penetrar no tumor e matar o câncer. Se uma pessoa constantemente come alimentos cozidos, a maioria, se não toda a sua tripsina é utilizada no trato digestivo, e sobra muito pouco para entrar no sangue e comer o tumor. 
 
O cancer pancreático tem cura!
Aprenda o protocolo curativo de mais de 60 anos de sucesso para o cancer pancreático no Guia Prático da Cura Natural do Cancer.
Leia abaixo depoimentos de pessoas que já se curaram seguindo o protocolo.
Aprenda também sobre os perigos da quimioterapia e sobre as mentiras das indústrias farmacêuticas com o nosso slideshow educativo.
 
Os sintomas de cancer pancreático

Não é fácil detectar cancer pancreático simplesmente porque os sintomas de câncer pancreático também estão associados a muitas outras doenças. Pelo menos metade dos pacientes com câncer pancreático experienciam icterícia, um amarelamento da pele.

Outros sintomas de câncer pancreático que sao comum incluem perda de peso, intolerância à glicose, fadiga, dor abdominal ou desconforto. Pode também haver calafrios, fraqueza e diarréia.
 
Quais são as causas do cancer pancreático? 

Existem varias causas do cancer pancreático. Consulte as nossas causas principais do cancer para obter mais informações sobre as causas do cancer.
 
Tratamento alternativo para cancer pancreático
Aprenda o protocolo para cancer pancreático no Guia Prático da Cura Natural do Cancer.

A dieta curativa trabalha no nível celular à fortificar o corpo e reparar as células. A energia voltará e você se sentirá melhor. Muitos dos médicos famosos aqui nos EUA estão adotando estes métodos naturais. Isto é apenas uma mudança em pensamento. Você não irá atacar o cancer. Você ira fortalecer agressivamente as células saudáveis, assim elas mesmas matam o cancer. E esta é a verdadeira CURA DO CANCER!

Câncer de pele


A pele, o maior órgão do corpo humano, é composta por duas camadas: a epiderme, na parte externa, e a derme, na parte interna. Além de regular a temperatura do corpo, ela serve de proteção contra agentes externos, como luz do sol e calor, contra agentes infecciosos e agentes químicos (ingestão de arsênico, exposição a raios-X e rádio).
Os cânceres de pele são muito comuns no Brasil (25% dos tumores malignos diagnosticados), e a maioria ocorre por causa do excesso de exposição aos raios ultravioleta do sol.
Eles podem ser de vários tipos. Os mais comuns são os carcinomas (carcinoma basocelular e carcinoma epidermoide) com incidência mais alta, porém menor gravidade, e os melanomas que, apesar de menos frequentes, são mais graves por causa do risco de metástases aumentado.
Pessoas com história familiar da doença, de pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, albinas, as que se expõem ao sol e a agentes químicos excessivamente e têm muitas pintas constituem a população de maior risco para desenvolver a doença.
Sintomas
A lesão maligna de pele geralmente é rósea, avermelhada ou escura, e apresenta crescimento lento, mas progressivo. Também pode ter o aspecto de ferida que não cicatriza, ou de pintas que crescem devagar, mas que coçam, sangram ou apresentam alterações de cor, consistência e tamanho (geralmente maior que 6 mm). Outras características importantes dessas lesões são a assimetria e as bordas irregulares.
Como os cânceres de pele podem apresentar características diversas, a pessoa deve procurar um médico sempre que notar uma lesão nova ou quando uma lesão antiga sofrer algum tipo de modificação.
Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta o aspecto clínico da lesão, sua coloração e forma e o resultado da biópsia dos tecidos da própria lesão e dos que estão ao seu redor.
O diagnóstico precoce é muito importante, já que a maioria dos casos detectados no início apresenta bons índices de cura.
Tratamento
O tratamento inicial consiste na retirada cirúrgica da lesão e do tecido ao redor. Quimioterapia ou radioterapia são recursos terapêuticos utilizados nos casos mais graves.
O tipo de tumor é menos importante do que seu tamanho no momento do diagnóstico para determinar o tratamento e o prognóstico.
Recomendações
* Faça um autoexame de pele regularmente e observe se há alguma mancha, lesão, ferida, sinal ou pinta nova ou que apresente alguma modificação. Não se esqueça de examinar também a palma das mãos, os vãos entre os dedos, a sola dos pés e o couro cabeludo;
* Evite a exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10 e 15 horas. Use filtro solar com proteção adequada ao seu tipo de pele, além de chapéu e roupas para se proteger;
* Evite as queimaduras de sol, principalmente durante a infância e a adolescência, fase em que as pessoas costumam expor-se mais ao sol;
* Não exagere na exposição dentro das câmaras de bronzeamento artificial, porque também elas emitem raios ultravioleta,
* Procure um médico dermatologista com regularidade, se você tem pele muito clara, que fica vermelha facilmente quando exposta ao sol, e/ou histórico de câncer de pele na família.

CÂNCER DE FÍGADO


INTRODUÇÃO
O fígado é um dos órgão mais acometidos por metástases de tumores de outros sítios primários. Aqui iremos abordar somente os tumores originários do fígado. O fígado é um dos maiores órgãos do nosso corpo e sua função é vital para a digestão e processamento dos nutrientes vindo dos alimentos. Entre as principais funções temos:
  • Coleta e filtra sangue do intestino.
  • Processa e armazena nutrientes necessários absorvidos pelo intestino.
  • Altera quimicamente [metaboliza] alguns nutrientes antes deles poderem ser utilizados pelo restante do corpo para obter energia, reparar e construir novos tecidos.
  • Produz fatores de coagulação sanguíneos.
  • Remove resíduos tóxicos do organismo.
  • Ajuda a equilibrar a glicemia adequada.
  • Os tipos de tumores primários do fígado são nomeados de acordo com o tipo de célula da onde se desenvolve o tumor. E são:
  • Carcinoma hepatocelular - corresponde a o tumor mais comum, que se origina na célula hepática, com 84% dos tumores de fígado.
  • Colangiocarcinomas - originam-se nas vias biliares e correspondem a 8% dos tumores primários de fígado
  • Angiossarcomas - originam-se dos vasos sanguíneos hepáticos e representam 8% dos casos.
INCIDÊNCIA
O câncer do fígado é o oitavo câncer mais comum no mundo. No Brasil, tem uma importância relativa menor, uma vez que ele não figura entre os dez mais incidentes. Essa doença afeta mais homens do que mulheres. Em 2003, aproximadamente 17.300 novos casos [11.700 homens e 5.600 mulheres] de câncer hepático diagnosticados nos EUA. A cada ano, estima-se que 14400 pessoas morrerão pela doença. A incidência e mortalidade do câncer hepático têm aumentado no mundo, principalmente em alguns países da Ásia e África.
MORTALIDADE= Cerca de 4% das mortes por câncer no Brasil, anualmente, são causados por câncer de fígado.
FATORES DE RISCO= Os tumores hepáticos são mais freqüentes em indivíduos com mais de 60 anos de idade. Apesar de alguns fatores ambientais aumentarem o risco de desenvolver o câncer hepático [por exemplo, exposição á certos produtos químicos e ingestão de alimentos com aflatoxinas] os maiores riscos são a infecção crônica do fígado pelo vírus da hepatite B ou C e cirrose hepática.
HEPATITE VIRAL = Os três tipos mais comuns de hepatite são a hepatite A, B e C. O vírus A não costuma dar infecções crônicas e não está associado ao câncer de fígado. Pessoas infectadas pelo vírus B tem 100 vezes mais chance de desenvolver o câncer hepático. A hepatite viral B ou C é transmitida através de contato com sangue infectado ou outros fluidos corporais, como no contato sexual. A prevenção pode ser feita através de vacinação, no caso da hepatite B. Ainda não existe vacina para a hepatite C.
CIRROSE = A cirrose ocorre quando as células do fígado são destruídas e são substituídas por um tecido cicatricial. A maioria dos casos de cirrose são consequência do uso abusivo de bebidas alcoólicas. Outras causas incluem, hepatites virais, a hemocromatose [doença onde ocorre excesso de ferro no fígado] e alguns casos mais raros de doenças crônicas do fígado.
PREVENINDO O CANCER HEPÁTICO
A prevenção seria principalmente através da prevenção da hepatite B e C e da cirrose hepática. Vacinação contra hepatite B, tomar medidas contra o alcoolismo e cuidados no banco de sangue e no manuseio de materiais pérfuro-cortantes como agulhas seriam as principais medidas preventivas.
SINAIS DE ALERTA
Geralmente não existem sinais e sintomas, precocemente, ocorrendo quando a doença já está avançada. Os principais são:
  • Dor: na parte superior direita do abdomen, que pode se irradiar para o ombro direito; próximo ao ombro direito, região escapular; nas costas
  • Perda de peso
  • Aumento do volume abdominal, com ou sem massa endurecida abaixo da costela do lado direito, indicando um aumento do fígado.
  • Fraqueza e mal-estar generalizado
  • Icterícia [pele e mucosas amareladas]
Os tumores têm sido diagnosticados mais precocemente em pacientes que estejam em alto risco de desenvolvê-las, como os portadores de cirrose ou com infecção crônica de hepatite B ou C. Em pessoas sem estas características, esses sintomas em geral são também relacionados com outras doenças benignas. O câncer de fígado só passa a ser considerado como hipótese quando os sintomas demoram muito tempo para passar, ou então pioram abruptamente.
DIAGNÓSTICO= Pessoas com sintomas devem procurar um médico. Durante a consulta o medico realizará o exame físico para detector alterações no fígado, baço, inchaços e procurar por sinais de icterícia. O medico poderá pedir exames de sangue, de hepatite B e C e outros exames importantes para o diagnóstico tais como:
  • Ultrassom de abdomen - usado para avaliar o fígado, baço, linfonodos e rins.
  • Tomografia Computadorizada - usa raios-x para criar detalhes do fígado vasos sanguíneos e outros órgãos. Pode ser usado um contraste injetado pela veia que torna o fígado e os tumores mais claros.
  • Ressonância Nuclear Magnética - usa ondas eletromagnéticas para fazer desenhos detalhados das estruturas do nossos corpos. Às vezes é capaz de diferenciar um tumor benigno de tumor maligno.
  • Laparoscopia - Utiliza um tubo fino e iluminado para visualizar o interior do abdomen, que é inserido através de uma pequena incisão.
  • Biopsia- remove um pequeno fragmento de tecido para exame microscópico. Os outros exames podem sugerir o diagnóstico de câncer porém a biópsia é o único exame que dá certeza. A biópsia pode ser realizada durante a laparoscopia, por aspiração de agulha fina ou usando uma agulha grossa.
COMO SE ESPALHA= O câncer de fígado pode se espalhar para outras áreas através do sistema linfático ou sangüíneo. A maioria das metástases ocorre nos pulmões e nos ossos. As células tumorais podem também se espalhar pela cavidade abdominal, causando acúmulo de líquido [ascite] ou massas, em qualquer parte do abdômen.
ESTADIAMENTO
Para os tumores originários no fígado, exames podem ser realizados para determinar o tamanho dos tumores e se o câncer se espalhou para outras áreas do corpo. Os médicos especialistas utilizam estas informações para definir o estágio do câncer. Este fato auxilia na decisão do tratamento e pode ajudar a predizer um prognóstico.
Estágio I= É o estágio menos invasivo, onde o tumor não atinge vasos sanguíneos, linfonodos ou outros órgãos.
Estágio II= O tumor compromete vasos sanguíneos próximos, mas ainda não atingiu linfonodos regionais ou outras partes do corpo.
Estágio IIIA= O tumor ainda não saiu do fígado, porém a área de tumor é maior que no estágio I ou II e freqüentemente invade vasos sanguíneos próximos.
Estágio IIIB=O tumor atinge órgãos próximos ao fígado, mas não atinge linfonodos ou outras partes do corpo.
Estágio IIIC= Qualquer tamanho de tumor que já tenha atingido os linfonodos da região porém não outras partes do corpo.
Estágio IV= Qualquer tamanho de tumor que já tenha se espalhado em outras parte do corpo.
No tumor hepático, além do estadiamento, o grau de funcionamento hepático também interfere na decisão do tipo de tratamento, devido à possíveis infecções crônicas e cirrose que podem deixar o fígado sem reservas para agüentar uma cirurgia, por exemplo. Além do estadiamento, o tumor é classificado em:
Localizado e ressecável: O tumor está em uma área de fígado, deixando outras áreas saudáveis e pode ser removido cirurgicamente.
Localizado e Não-ressecável: O tumor é encontrado em uma parte do fígado, porém não pode ser retirado cirurgicamente.
Avançado: O tumor já compromete grande parte do fígado e/ou outros órgãos como pulmões e ossos.
Recorrente: O câncer voltou após tratamento. Pode voltar no fígado ou em outro órgão.
TRATAMENTO= A cirurgia, radioterapia e quimioterapia podem ser usadas para tratar os tumores hepáticos. O tipo de tratamento selecionado para cada paciente depende de alguns fatores como: Se o tumor está limitado ao fígado, Se o tumor está limitado à área onde se iniciou ou se espalhou por todo o fígado, O estado geral do doente.
CIRURGIA= Existem dois tipos principais na abordagem ao câncer hepático. A área afetada é removida ou um transplante de fígado pode ser feito. Quando apenas um porção do fígado é retirado, a cirurgia é chamada de hepatectomia. A hepatectomia pode ser realizada somente se: O câncer está limitado a uma parte do fígado e se o fígado está funcionando bem.
A porção que permanece do fígado supre as funções de todo o fígado e pode em alguns casos, regenerar até o tamanho normal em algumas semanas.
Outras vezes um transplante de fígado pode ser cogitado. Este procedimento só pode ser feito se o câncer está confinado no fígado e existir um doador compatível.
Radioterapia
É a técnica que utiliza raios X de alta energia para matar células tumorais ou reduzir o tamanho do tumor. Ela não é muito empregada em tumores hepáticos, sendo usados mais para aliviar alguns sintomas como dor e sangramento.
Quimioterapia
A quimioterapia faz uso de medicamentos para matar as células cancerosas. O paciente pode receber uma droga ou uma combinação delas. O tratamento dos tumores hepáticos é basicamente cirúrgico, porém ela é possível em uma pequena parcela dos pacientes. Existem alguns tratamentos paliativos, isto é, que melhoram sintomas, mas não aumentam o tempo de sobrevida do paciente. Entre estes tratamentos estão a alcoolização das lesões, a embolização e a quimioembolização.
Câncer de fígado avançado
O câncer avançado que já comprometeu outros órgãos não possui cura, porém os médicos podem usar tratamentos para diminuir a velocidade de progressão da doença e promover melhora dos sintomas. O tratamento para o câncer avançado pode incluir quimioterapia, radioterapia ou ambos. Cuidados paliativos para controle da dor e outros sintomas podem ser feitos para deixar o doente mais confortável.
Sobrevivência
O prognóstico é extremamente reservado. A sobrevida em cinco anos é de aproximadamente 1% a 7%.

DEPRESSÃO TEM CURA


DEPRESSÃO TEM CURA

DEPRESSÃO TEM CURA

William Pereira da Silva

Estou escrevendo este artigo no intuito de alertar e ajudar pessoas que estão a caminho da depressão e das muitas já acometidas por este mal, orientando ainda as pessoas ao seu redor para entender e se comportar adequadamente aos causos de depressão.

Leio na imprensa que as vendas com remédios antidepressivos cresceram em 42%, logo veio à lembrança do ano de mil novecentos e oitenta e oito (1988), um dos piores anos da minha vida. Fui acometido de uma forte depressão que quase me leva ao suicido. Primeiro cito que o Cérebro, nossa mente, é um órgão do corpo humano e ele adoece igualmente aos outros órgãos como estômago, fígado rins, pulmões, baço, bexiga e todos os outros. Temos uma concepção errada em achar que nosso cérebro não adoece e quando isso acontece achamos que estamos ficando loucos, essa é a primeira sensação que prevalece quando estamos entrando na depressão.

Vou começar relatando as primeiras sintomatologias que sentia ao iniciar minha depressão. Meu estômago começou a travar (Distonia - Perturbação funcional que afeta, geralmente o aparelho circulatório, ou o digestivo, ou ambos, e em cuja gênese é significativo um fator psicológico), fui ao médico e ele passou medicação para esta distonia, mas outros sintomas começaram a aparecer, o mais comum era a sensação de desmaios, sentia que o mundo queria fugir de mim, certo dia cheguei mesmo a desmaiar eram sensações que a cada dia aumentava, depois veio palpitações na região do esterno (Osso ímpar, situado na parte anterior do tórax, e com o qual se articulam as clavículas e as cartilagens costais das sete primeiras costelas). A pior das sensações era um choque que ocorria no meu braço esquerdo percorrendo todo o braço, às vezes ao mesmo tempo dava  a palpitação no peito seguido do choque no braço, daí idealizei que estava tendo um ataque cardíaco, era um desespero. Outro sintoma que surgiu foi o pânico, quando estava na rua e vinha um ônibus em minha direção tinha a sensação que eu ia pular debaixo dele, ao subir na caixa d'água da casa fui tomado de um medo enorme pensando que ia me jogar lá de cima. Estava na sala de aula e vinha aquela sensação de desmaios e saia apressadamente para o banheiro e logo após vinha o choro.

Comecei a comentar com minha esposa sobre tudo isso que estava acontecendo comigo, fui a vários médicos tomava a medicação e os sintomas só faziam aumentar, meus pensamentos já não me obedeciam como eu queria, um pensamento ficava horas e horas, como se  fosse uma fita de gravador repetindo o tempo todo, se eu pensasse "vou  ficar quieto", então eram horas e horas com o "vou ficar quieto", isso me angustiava muito. Pensamentos de suicídio começaram a surgir, dava um medo enorme a idéia de morrer, de me matar. Achava que nunca voltaria ao normal, estava era ficando louco, não via saída, estava no fundo do poço.  A gota d'água deu-se quando estava com minha filha de meses de vida nos braços e vinha aquela sensação que iria jogá-la na parede ou no chão, aí o desespero mais uma vez tomava de conta. Parei de comer e até de beber água, foi quando minha esposa gritou com se eu fosse uma criança e forçou-me a beber água e tomar suco, perdi muito peso, fiquei magro.

 Mesmo na agonia fui pesquisar sobre o que eu tinha, um colega de profissão, Jorge, soube do meu problema,  emprestou um livro que  ajudou muito, o título era HEI DE VENCER, um livro relacionado a terapia gestalt que ensinava como a mente humana funcionava, um excelente livro relacionado a psicologia, busquei revistas, mais livros, jornais e comecei a entender tudo o que acontecia comigo. Realizei uma "cadeira elétrica", era uma terapia gestalt que consistia em você colocar duas cadeiras uma de frente para outra, sentar numa delas e começar um dialogo com você mesmo, faz uma pergunta como se você estivesse na outra cadeira indo ocupa-la  para responder, foi um choque emocional, chorei muito, clamei ajuda a Deus e a todas as pessoas, realmente deu resultado.

Tudo isso resultou na decisão de procurar ajuda. Chamei minha esposa relatei tudo que estava acontecendo, falei pra minha mãe e todos resolvemos que eu iria ao psiquiatra.

Escrevi tudo numa folha todos meus pensamentos para levar ao doutor, todas as minhas ansiedades, medos, sensações, sintomas, tudo, tudo.

Antes de ir ao médico psiquiatra procurei ajuda na Bíblia, nas religiões, nada resolvia, tinha mesmo era de ir ao consultório. Quanto às pessoas a maioria não entendia o que eu sentia e muitas debochavam, criticavam, outras sabendo do meu estado depressivo faziam por onde me ver irritado, nervoso, descontrolado, era um inferno, tive de me afastar do trabalho e das pessoas em geral.

Viajei para Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, fui recebido pelo meu Irmão Antonio Pereira Júnior e no mesmo dia fui ao encontro do Medico Psiquiatra Dr.  Afrânio Mesquita. Ele ouviu todo meu relato, entreguei o papel, leu e começou a sorrir, em seguida me examinou com alguns testes de toque e com uma pinça passando pelo meu braço, conversando comigo ele relatou que a mente humana é como um copo d'água que vai recebendo pingos e pingos até um dia transbordar, querendo dizer que, minha mente transbordou de tudo que vivi, fui de uma família que eu era o do meio, três mais velhos e duas irmãs mais novas, algo como tivesse de obedecer os mais velhos e cuidar das mais novas, por ser o do meio vivia mais intensamente os problemas da família, as brigas, desentendimentos dos pais, minha mãe por ser neurótica e meu pai alcoólatra influenciou na minha doença e também estava exagerando na bebida alcoólica, nas leituras, no trabalho, isto é, sobrecarreguei minha mente e ela reagiu com a depressão. Passou a medicação se disponibilizou a me ajudar a qualquer momento, cedeu seu telefone, tanto celular como da residência e disse que podia telefonar a hora que eu quisesse. Voltei a minha cidade, tomei a medicação, fiquei sendo acompanhado por Dr. Psiquiatra  José Hélio e em seis meses parei a medicação  voltando aminha vida normal. Com um ano viver normalmente e até a beber novamente, mesmo que algumas das sintomatologias ficaram presentes no meu corpo, mas aprendi a lidar com elas e controlá-las calmamente.

Depois de dezessete anos a depressão começou a voltar ocasionada pelo meu alcoolismo, entretanto fui mais esperto e procurei a Dra. Psiquiatra Fátima Trajano que me medicou, tomei medicação por mais seis meses, passei quatro anos sem ingerir bebida, voltei a minha vida normal. Atualmente bebo moderadamente, com o intuito de parar em breve, tenho uma vida dentro dos padrões sociais normal.

Fico triste quando vejo uma pessoa com depressão, dá uma vontade danada de ajudar, mas tenho ciência que elas precisam de ajuda profissional urgente, apenas incentivo para que façam isso, procurem um psiquiatra, tenho de falar com cuidado, pois a pessoa depressiva geralmente não aceita sua condição por desconhecer o problema.

Na coluna Déjá Vu,  do Dr. Psiquiatra Milton, no Jornal Gazeta do Oeste, do dia 23 de junho de 2006, na cidade de Mossoró, faz uma excelente explanação sobre a depressão e conta causos de pessoas depressivas que chegaram ao suicídio, mesmo com ajuda médica. Ele relata um caso de um paciente que logo após sair da consulta mostrava alegria, descontração, senso de humor elevado, estava realmente feliz. Logo após alguns minutos chega a notícia que o Sr Emaneul (Nome Fictício) tinha suicidado, Dr. Milton diz que e uma decepção muito grande para ele acontecer algo assim. Comenta Dr. Milton que existem vários tipos de depressão, transcrevo parte da coluna sobre o assunto:

" É um mal que atinge todas as classes sociais e ninguém pode se envaidecer dizendo que com ele e sua família nada poderá acontecer. Bobagem, todos estão susceptíveis, independentemente da idade, raça, sexo, posição social ou formação mental, depende do tamanho da dor.

Há várias causas de depressão, mas duas são as mais comuns, e segundo os tratadistas sobre o assunto, estas estão presentes em 94% dos casos:

Tipo 1 – Depressão Reativa, que surge quando uma pessoa passa por uma perda profunda na vida, por exemplo, más negócios, acidentes com lesões graves, doenças na família, amores infortunados e outros, que pode ir de depressão leve à grave, gravíssima.

Tipo 2 – Depressão Endógena, ou Uni ou Bipolar, em que surge uma profunda melancolia independente de causas externas. Esse quadro é sempre grave e digno de cuidados imediatos. Chama-se endógena exatamente porque "nasce de dentro do indivíduo", independentemente de causas externa. A pessoa começa a ficar sem gosto pela vida, triste, reservado, melancólico, sem explicação racional nenhuma. Às vezes outras pessoas, principalmente familiares, atribuem uma causa externa qualquer, mas no íntimo o portador sabe que não provém exatamente e exclusivamente dali. Coincidentemente, um motivo externo aprofunda ou acentua o quadro depressivo existente. Nada muda em  seu corpo, a não ser s mente triste. Muito triste. Em seu entorno está tudo organizado, tudo bem, mas o individuo sente uma tristeza profunda "saindo lá de dentro". Sem saber por que. Na verdade, a causa existe, é orgânica, é bioquímica, mas aqui nessa coluna não cabe esse detalhe, este é um simples artigo de conhecimento comum".

Aconselho para todos procurarem pesquisar, sobre o assunto. Existem livros,  revistas, jornais, sites, blogs, tratando do assunto de forma que o leigo entenda, mas o mais importante é conseguir levar o depressivo para um especialista no assunto, nós pouco podemos ajudar e a melhor forma é entendendo a doença, não criticar o doente, evitar comentários maldosos, saber que aparentemente ele esta normal mas interiormente a coisa é feia, horrível, só sabe quem passou e quem passa por isso, é como aquela citação de Jesus Cristo, "Sois como túmulos caiados, bonito por fora e podre por dentro", é assim que se sente uma pessoa com depressão, aparentemente ta bem mas por dentro existe um inferno de pensamentos ruins e uma sintomatologia difícil de suportar.

 De olho neles e em nós mesmo para captar quando ela esta chegando. Felicidades! Vivam!

Depressão – Como reconhecer esta doença


Depressão – Como reconhecer esta doença
Neste Artigo
"A depressão representa uma das doenças mais comuns da era moderna, mas já é conhecida desde a antiguidade. É um mal que acomete homens, mulheres e crianças, de todas as etnias e classes sociais, mas é duas vezes mais comum nas mulheres. Sentimentos de infelicidade, inutilidade, culpa e vazio são normais e ocorrem em todas as pessoas após acontecimentos indesejáveis. Geralmente desaparecem algum tempo depois, não devendo ser encarados como depressão. Entretanto, deve-se ficar atento quando esses sentimentos se tornam graves e duram várias semanas".
O que é a depressão?
A depressão é uma doença caracterizada por um estado de humor deprimido. A pessoa fica angustiada, desanimada, sente-se sem energia e uma tristeza profunda, às vezes acompanhada de tédio e indiferença. Quando os sentimentos são muitos e confusos, o indivíduo pode ter a impressão de que não tem sentimentos. As atividades normais do dia-a-dia passam a não ter mais importância e a pessoa passa a encarar até as tarefas mais simples como se fossem um grande esforço.
A vida perde a cor e a pessoa perde o interesse por tudo, inclusive seus hobbies preferidos, amigos e até o sexo. Há mudança do apetite (que pode aumentar ou diminuir), alterações do sono (sendo mais comum a insônia). Geralmente a pessoa deprimida prefere ficar isolada, num lugar onde possa ficar só. Assim, doença interfere com o trabalho e a vida da pessoa, podendo mudar até a maneira como o indivíduo pensa e/ou age.
A doença se manifesta quando há uma alteração na comunicação entre as células cerebrais, os neurônios, causando um desequilíbrio químico-fisiológico. Essa comunicação é realizada por substâncias chamadas neurotransmissores. No caso da depressão, são importantes duas dessas substâncias: a serotonina e a noradrenalina. Elas estão envolvidas em todos os processos responsáveis pelos sintomas da doença.
O que causa a depressão?
Na doença depressiva nem sempre é possível descobrir quais acontecimentos levaram ao seu desenvolvimento. Na maioria das vezes é uma doença com apresenta múltiplas causas, que interagem umas com as outras levando à sua apresentação clínica. Acredita-se que haja uma base hereditária, já que pessoas com história familiar de depressão apresentam maiores chances de desenvolver a doença. Associados a isso, podemos ter os seguintes fatores:
• Acontecimentos na vida que levam a grande entristecimento: morte na família, crise e separação matrimonial, menopausa, parto, etc
• Modo de encarar a vida, de forma pessimista, negativista
• Estresse
• Problemas sociais como desemprego, solidão

Esses fatores citados acima podem desencadear a doença em pessoas predispostas ou então levar por si só à depressão.
Quem apresenta maior risco de desenvolver a depressão?
Alguns indivíduos apresentam maior risco de desenvolver depressão, como por exemplo:
• Pessoas que já tiveram depressão
• Pessoas que têm familiares com depressão
• Pessoas que convivem freqüentemente com eventos adversos
• Pessoas com problemas de relacionamento
• Aqueles que sofrem de isolamento social, como: idosos, desempregados, marginalizados, minorias étnicas, mães solteiras
• Doentes ou incapacitados
• Mulheres nos 18 meses seguintes a um parto
• Pessoas que abusam de drogas, medicamentos, álcool
Como reconhecer a depressão
Como dito anteriormente, os critérios para o diagnóstico da depressão baseiam-se principalmente na intensidade e duração dos sintomas. Em geral, os pacientes apresentam:
• Sentimentos de inutilidade, desamparo ou falta de esperança
• Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade
• Dormir mais ou menos que o normal
• Comer mais ou menos que o normal
• Dificuldade em concentrar-se ou em tomar decisões
• Perda de interesse em participar de atividades
• Redução da libido (desejo sexual)
• Recusa em estar com outras pessoas
• Sentimentos exagerados de culpa, tristeza ou mágoa
• Perda de energia ou sentimento de cansaço
• Pensamentos de morte e suicídio
Importante lembrar que a depressão pode manifestar-se também por sintomas físicos, como dores de estômago, dores de cabeça, dores pelo corpo e nas costas, pressão no peito, entre outros.
Tratamento
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a depressão tem cura. É importante que ao perceber os sintomas, a pessoa procure atendimento médico pois quanto antes for iniciado o tratamento mais rápido o doente voltará à sua vida normal. O tratamento pode ser realizado com o uso de antidepressivos, psicoterapia ou com a associação dos dois. É fundamental o apoio e a participação de familiares e amigos no sucesso do tratamento.
Os antidepressivos constituem um grupo de medicamentos que têm o objetivo de restabelecer o equilíbrio da comunicação dos neurônios. Atualmente temos vários tipos de antidepressivos, cada um com sua indicação específica. Alguns exemplos são:
• Amitriptilina, nortriptilina, imipramina
• Fluoxetina, paroxetina, sertralina
Os antidepressivos de um modo geral não causam sonolência, nem dependência e não precisam ser tomados para o resto da vida. Uma característica importante é que o início dos efeitos não é imediato, necessitando de um período de aproximadamente 3 a 4 semanas para começar a mostrar resultados. Da mesma forma, deve-se ter em mente que o tratamento da depressão é demorado, levando em média de 4 a 6 meses, podendo estender-se até um ano ou mais. Isso tudo vai depender da gravidade da doença e da resposta do paciente ao tratamento.
A psicoterapia é de extrema importância pois ajuda a pessoa a reconhecer a doença e que precisa de ajuda, e a identificar pontos importantes que possam ter contribuído para o desenvolvimento da depressão, ao mesmo tempo em que possibilita a elaboração de estratégias para driblar esses fatores. Associada aos antidepressivos, leva a excelentes resultados.
Um amigo ou familiar está com depressão, o que fazer?
Em primeiro lugar deve-se compreender que a pessoa não tem culpa de estar deprimida, e que ela não pode simplesmente sair dela. Tentar animar a pessoa deprimida, mostrando as coisas boas da vida, na maioria das vezes só piora as coisas. Você se sentirá frustrado e a pessoa deprimida se sentirá mais culpada ainda. Algumas atitudes, entretanto, podem ser extremamente úteis:
• Escutar a pessoa deprimida: encorajar a pessoa a falar sobre seus sentimentos, oferecer apoio; não tente resolver os problemas dela, apenas escute
• Não critique, pois as pessoas deprimidas são muito sensíveis e isso pode fazê-las desmoronar
• Não tome a depressão do outro como sua culpa
• Não pressione
• Não assuma as responsabilidades dela
• Não perca a paciência, a pessoa deprimida pode estar irritável
• Ofereça simpatia e compreensão