domingo, 2 de setembro de 2012


O síndrome de panico é um tipo de ansiedade crônica e os seus sintomas são muito similares a um ataque cardíaco, a sensação que você está fora da realidade e a ameaça iminente de morte acompanha esses sintomas físicos… Felizmente existem vários tipos de tratamento do sindrome do panico. Da primeira vez que isto acontecer você pode ir parar às urgências no hospital e esse não é o tratamento adequado para a situação. Para controlar os sintomas do síndrome de panico você tem de tomar passos para os prevenir. Para saber mais sobre as manifestações físicas e mentais da síndrome do pânico pode ler os respectivos artigos.

A opção de tratamento mais comum para o síndrome de pânico é falar com o médico e pedir que ele receite anti-depressivos. Os medicamentos no mercado como o Paxil e o Prozac são anti-depressivos e não ajudam em nada para a síndrome do pânico. A única coisa que estes medicamentos podem fazer é que quando as pessoas acreditam neles, elas melhoram (mas não por causa dos medicamentos). Todos estes medicamentos têm efeitos secundários e está cientificamente provado que quem toma anti-depressivos corre um risco elevado de ter problemas de depressões mais graves no futuro.
Eu não recomendo anti-depressivos para o tratamento da síndrome do pânico pois tem esses efeitos secundários, risco de dependência, problemas de sono e o risco de entrar num ciclo depressivo grave. Este tipo de medicamentos é impingido em muitos pacientes devido à propaganda e ao hábito criado nos médicos pelas grandes farmaceuticas.
A medicação não serve para tratar de um problema psicológico, ela apenas põe os sintomas em pausa. Se você quer realmente ficar livra da síndrome do pânico a cura deve vir da sua mente.

A opção mais viável é uma terapia cognitiva e comportamental. Este método utiliza a visualização, técnicas de respiração e relaxamento para evitar e lutar contra os sintomas do síndrome de pânico.
Outra opção para as pessoas que sofrem do síndrome de pânico é enfrentar os seus medos. Para alguns pacientes, confrontar gradualmente as situações que causam o síndrome de pânico pode ajudar a eliminar os ataques de ansiedade. Existem um método a seguir neste tratamento e deve ser feito por um médico ou um psicólogo de forma a não agravar o problema.
Uma parte essencial para tratar a síndrome do pânico é o entendimento da doença e da situação. A síndrome do pânico é um problema que está na sua cabeça e este não se resolve com um comprimido que altera o estado químico do seu corpo. O Livro da Síndrome do Pânico é um manual que faz com que você entenda a síndrome, a ansiedade, ensina formas de lidar com a ansiedade e com os ataques de pânico. Primeiramente você vai conseguir lidar com os ataques de pânico e ao entender toda a matéria você vai deixar de ter os ataques, graças à utilização do movimento único. Para saber mais veja o artigo sobre o tratamento do síndrome do pânico.

Ao entender as diferentes opções que tem para tratar do síndrome de pânico para o ajudar a controlar os ataques, você vai conseguir uma vida livre do sofrimento de paranóia constante pelo próximo ataque de ansiedade.
Ao saber o que vai acontecer quando tem um ataque de pânico, você pode utilizar esta informação valiosa para ajudar outras pessoas que estão na mesma situação em que você esteve. As outras pessoas vão apreciar os seus esforços e conhecimentos que tem sobre esta doença crónica.
A capacidade de encorajar alguem a ir falar com o seu médico é boa mas devido à natureza do síndrome de pânico muitas pessoas tem medo de pedir ajuda a um psicólogo. Outra forma de ajudar estas pessoas é ensinar algumas técnicas de relaxamento e exercícios de respiração que funcionaram para si. Estas técnicas não são muito eficientes mas são um começo. Além de saber os diferentes tratamentos do síndrome de pânico você já se pode livrar da agonia de pensar que não tem cura ou que vai ser assim para sempre.
Eu tenho a certeza que posso ajudar você a ver-se livre do síndrome do pânico. Comece por se increver na nossa Newsletter Grátis, com dicas semanais sobre a síndrome do pânico.

Existem vários mitos e más interpretações relacionadas com a síndrome do pânico. A frase “Estou a ficar maluco?” aparece sempre na mente das pessoas quando têm os seus primeiros ataques de pânico. Neste artigo vamos desmistificar os mitos do síndrome do pânico. Primeiro é preciso saber quais são as manifestações físicas e mentais da síndrome do pânico e saber quais são os sintomas mais comuns.
É compreensivel ter medo de estar a ficar maluco quando se sofre de ataques de pânico iniciais. A maioria das pessoas sabe pouco sobre esta doença mental, por isso muitas pessoas tiram conclusões extremas e precipitadas. Essas conclusões são normalmente baseadas na má informação e numa imaginação forte.

A doença mental mais conhecida é a esquizofrenia – mesmo a palavra já assusta uma pessoa normal.
A esquizofrenia é um transtorno caracterizado por sintomas tão severos como problemas na fala, ter delírios ou convicções estranhas (muitas pessoas que sofrem desta doença dizem que ouvem vozes) e alucinações. Além disso a esquizofrenia aparenta ter uma predisposição genética forte. A esquizofrenia não é uma manifestação mental da síndrome do pânico.
Normalmente a esquizofrenia começa muito suavemente e não de repente como os ataques de pânico. Adicionalmente, como está na família, só uma minoria das pessoas pode ficar com esquizofrenia, e nas outras pessoas por muito estresse que tenham nada pode causar isso.
O terceiro ponto importante é que as pessoas que ficam esquizofrénicas mostram sintomas durante toda a sua vida (como pensamentos pouco normais, diálogos floreados, etc.) Por isso, se ninguém notou isso em si, então não há grande probabilidade de ficar esquizofrénico. Isto é especialmente verdade se já tem mais do que 25 anos, pois a esquizofrenia normalmente aparece no fim da adolescência até aos 25 anos.
Vamos agora falar dos principais mitos do síndrome do pânico.

Durante um ataque de pânico algumas pessoas tem medo de “perder o controlo”. Esta perda de controlo pode ser corporal, ou seja que os seus órgãos vitais vão desligar ou de perder o controlo mental e da realidade. Muitas vezes as pessoas que odeiam ser embaraçadas em situações sociais é que sofrem mais disto.
Perder o controle pode ir de atropelar um passante inocente enquanto conduz, ou pegar numa faca e matar a pessoa que está perto de si.
Não se preocupe! Por muito alarmantes que esses pensamentos sejam você não vai cometer nenhum destes atos! Relaxe. A razão que você está a sentir esses pensamentos é porque sente o seu corpo fora de controlo. A sua mente sente que se o seu corpo está fora de controlo, a mente é a próxima da lista.
Você não vai perder a cabeça. Eu tenho quase a certeza que em todos os ataques de pânico que teve em lugares públicos, ninguém notou nada e você tinha uma aparência confortável. Por natureza nós somos animais sociais e temos pavor de ser vistos em algum tipo de situação embaraçosa. Saltar da sua cadeira numa reunião de negócios e começar a gritar por uma ambulância pode passar pela sua cabeça mas é improvável que isso aconteça. No fim de contas, mesmo se nos envergonhar-mos socialmente, não é o fim do mundo.
Temos de aprender a ser mais calmos connosco. E se fizéssemos uma grande cena e passar-mos por uma grande vergonha? A vida é demasiado curta para manter as aparências a toda a hora. Quanto mais honesto você for com os seus medos, menos pressão está a por nos seus ombros.

A base do medo de desmaiar em público é que nos tornamos tão vulneráveis, especialmente se estivermos sozinhos. Quem vai olhar por nós enquanto estamos sem sentidos no passeio da rua? Também temos medo de desmaiar por ter tanto medo e de talvez nunca acordar mas sim entrar em coma. Os desmaios acontecem por falta de circulação sanguínea no cérebro. Quando desmaiamos o nosso corpo cai no chão e assim o sangue tem mais facilidade de chegar ao cérebro – esta é mais uma forma inteligente do organismo se proteger.
Para simplificar, desmaiar durante um ataque de pânico é pouco provável devido a quantidade de sangue que está a circular. O seu coração bate mais rápido que o normal e o cérebro tem sangue suficiente. As tonturas sentidas durante um ataque de ansiedade são causadas pela respiração acelerada, e enquanto pode ser confuso para a pessoa esse efeito é inofensivo e não leva ao desmaio.

Quase todas as pessoas que tem ataques de ansiedade têm medo de ter algum problema no coração. Vamos olhar para os fatos.
Os principais sintomas de problemas de coração são falta de ar e dores no peito, e as ocasionais palpitações e desmaios. Estes sintomas são geralmente relacionados com a intensidade do esforço físico. Isso quer dizer, quanto mais exercício faz, piores ficam os sintomas e quanto menos exercício fizer melhor.
Os sintomas normalmente desaparecem rapidamente se o indivíduo descansar. Isto é muito diferente dos sintomas associados com os ataques de ansiedade. Certamente os sintomas de um ataque de ansiedade podem ocorrer durante o exercício, mas são diferentes dos sintomas de um ataque cardíaco porque ocorrem frequentemente quando ocorrem enquanto não está a fazer actividades físicas. O mais importante é que as doenças cardíacas produzem sempre cargas eléctricas no coração, que são facilmente detectadas por um electrocardiograma. Nos ataques de pânico a única coisa que aparece num electrocardiograma é um leve aumento do batimento cardíaco.
Por vezes existem pessoas que pensam da mesma forma sobre o batimento cardíaco e da respiração. As pessoas convencem-se a si próprias que quando se preocupam demasiado sobre o coração ou se concentram demasiado no ritmo do coração, pensam que o coração fica confuso e que ele se esquece como deve bater correctamente. É bastante comum as pessoas que sofrem de ataques de pânico monitorizarem regularmente os batimentos cardíacos para ver se o coração ainda está a funcionar.
É verdade que nós podemos afectar o nosso batimento cardíaco através da mente. Quando nos concentramos podemos verificar um ou dois batimentos irregulares. Isso não é nada com que se preocupar. Lembre-se que os nossos corpos tem uma grande inteligência interna e só por querer que o seu coração pare isso não vai acontecer. Deve aprender a ficar mais confortável em relação ao seu coração, deixe ele fazer o trabalho dele. Tente ouvir o seu coração quando está relaxado e também quando faz exercício. Quanto mais confortável você está com os diferentes ritmos cardíacos, mais confiança vai ter nele quando está com problemas.
Se está com preocupação em relação a problemas de coração então faça um electrocardiograma para ficar com a consciência tranquila. Se você fizer um electrocardiograma e o médico diz que está tudo em ordem então pode assumir com segurança que não tem problemas cardíacos. Além disso, se os sintomas ocorrem em outras alturas sem esforço físico tem mais uma prova que não tem problemas cardíacos.

Este é um sintoma que não é muito falado na literatura dos ataques de pânico e de ansiedade. É o sentimento de irrealidade e de desconexão que alarma muitas pessoas pois pensam que estão a perder o juízo e a dar em malucas.
As pessoas que tem ataques de pânico dizem muitas vezes que se sentem desconectadas do mundo e que parece que estão fora da realidade. Esta sensação é descrita como se o mundo se tivesse tornado uma mera projeção de um filme. Esta sensação é alarmante para as pessoas e muitas vezes leva a pessoa a pensar que houve alguns danos permanentes no seu cérebro, causando estas sensações.
Uma manifestação típica deste caso é quando uma pessoa está a ter uma conversa com alguém e de repente se sente muito isolada e fora da situação. Quando a sensação aparece ela pode ter um impacto tão grande que demora dias a desaparecer pois a pessoa não pára de pensar nisso.
Eu estou a falar nisso pois é uma coisa que muitos médicos e especialistas não falam e desta forma posso dar confiança se você já teve esta sensação. Isto não passa de um efeito secundário de demasiada ansiedade e vai desaparecer quando o seu corpo aprender a relaxar. Quando o corpo volta ao estado normal de relaxamento e tem a oportunidade de decompor alguns químicos em excesso que foram produzidos pelas glândulas supre renais as coisas ficam melhores. Deve dar tempo a estas coisas e essas sensações vão calmamente diminuindo e desaparecendo.
Como vê o síndrome do pânico não é o fim do mundo e quando você começa a entender o problema têm mais força para o encarar. O tratamento da síndrome do pânico e possível se você seguir os passos certos. Inscreva-se na nossa Newsletter para receber técnicas para eliminar a síndrome do pânico! É grátis e tenho a certeza que vai ajudar!


Como já falei no artigo sobre as manifestações físicas da síndrome do pânico o mecanismo ataque-fuga afeta o aspeto físico e mental. O objectivo do mecanismo de ataque-fuga é alertar a pessoa do perigo potencial que pode estar presente. Por isso, quando ele é ativado a prioridade mental é a de procurar por potenciais ameaças à sua volta. Esta reação está programada bem no fundo e é quase impossível de ignorar. É difícil concentrar-se em alguma coisa, pois a mente está treinada para procurar por todas as potenciais ameaças e não quer desistir até a ameaça ser identificada.
Um dos fatores que aumenta a intensidade das manifestações mentais e físicas dos ataques são os mitos da síndrome do pânico. Estes rumores que se transformam em mitos dizem coisas erradas (que é possível morrer de um ataque de pânico, o que é totalmente falso) e isto só piora a situação de quem sofre deste problema.
Quando o pânico aparece, muitas pessoas procuram pelo caminha mais rápido e mais fácil para sair do local; saem da fila no banco e vão para fora. Algumas vezes a ansiedade pode aumentar se temos a impressão que sair nos vai causar algum tipo de embaraço social.
Se você tiver um ataque de pânico no local de trabalho mas acha que deve continuar com a tarefa que está a fazer, é normal você ter muitas dificuldades em se concentrar. É muito comum ficar com agitação e desconforto geral nessa situação.
Muitas pessoas com quem eu trabalhei e sofreram ataques de pânico ao longo dos anos indicaram-me que a luz artificial – como aquela que vem dos ecrãs dos computadores e das televisões – pode muitas vezes começar ou piorar o ataque de panico, particularmente se a pessoa está cansada ou esgotada.
Vale a pena pensar nisso se trabalha durante períodos longos num computador. Você deve instalar lembranças frequentes no seu computador para se levantar da secretária e ir apanhar um pouco de ar fresco.
Quando se tem um ataque de pânico e não é encontrada nenhuma ameaça externa, a sua mente começa a olhar para dentro e considera possíveis doenças no corpo ou na mente das quais poderia estar a sofrer. Isto inclui pensar que comeu alguma coisa estragada ao almoço até à possibilidade de estar a ter uma paragem cardíaca.
A pergunta importante é: Porque é que o mecanismo de ataque-fuga é ativado durante um ataque de pânico mesmo quando parece que não há nada para você se assustar?
Após uma investigação mais profunda, parece que temos medo das próprias sensações – temos medo de perder o controlo do nosso corpo. Estes sintomas físicos inesperados criam um medo ou pânico como se alguma coisa estivesse muito mal. Porque é que sente os sintomas físicos do mecanismo ataque-fuga quando não se tem medo?
Existem muitas formas de estes sintomas se manifestarem e não só através do medo. Pode ser que você está com muito estresse na sua vida e este estresse resulta num aumento da produção de adrenalina e de outros químicos que de vez em quando produzem estes sintomas.
Este aumento de adrenalina pode ser mantido químicamente no corpo mesmo depois do stress ter desaparecido. Outra possibilidade é a sua dieta, que afecta diretamente os nossos níveis de estresse. Cafeina em excesso, álcool e açúcar são conhecidos por aumentar o estresse no organismo. Mais tarde vamos falar mais sobre a dieta e a sua importância.
Emoções presas e não resolvidas são muitas vezes apontadas com um possível catalizador dos ataques de pânico, mas é importante dizer que não é preciso analisar a sua psique e entrar no seu sub-consciente para resolver os problemas de ataque de ansiedade. Neste site eu vou ensinar como você deve lidar com o momento presente e desarmar um ataque de ansiedade e remover a ansiedade geral que inicia o ataque.
Para saber mais sobre o tratamento da síndrome do pânico pode subscrever à nossa Newsletter de dicas gratuitas. Conhecer melhor o problema é a melhor forma de o vencer!


Quando sofremos da síndrome do pânico e quando temos um ataque de ansiedade existem várias manifestações mentais e físicas que ocorrem no nosso organismo. Neste artigo vamos falar das manifestações físicas. As principais manifestações físicas da síndrome do pânico são as seguintes:
  • Nervosidade e efeitos químicos.
  • Efeitos cardiovasculares.
  • Efeitos respiratórios.
  • Outros efeitos diversos.
Vamos aprofundar cada uma destas manifestações.

Quando somos confrontados com o medo o cérebro manda sinais para o sistema nervoso. É o sistema que é responsável para preparar o corpo para a ação e também acalma o corpo e restaura o equilíbrio. Para executar estas duas funções vitais o sistema nervoso autónomo tem duas secções, o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parasimpático.
O sistema nervoso simpático é aquele que nós conhecemos melhor porque é o que prepara o nosso corpo para a ação e acciona o sistema de ataque-fuga, enquanto que o sistema nervoso parasimpático é aquele que adoramos pois serve para restaurar o nosso sistema e retornar o corpo ao estado normal de relaxamento.
Quando um destes sistemas são ativados eles estimulam todo o corpo e tem um efeito de tudo ou nada. Isto explica quando um ataque de pânico ocorre, a pessoa tem várias sensações pelo corpo.
O sistema simpático é responsável por libertar adrenalina das glândulas supra renais. Estas glândulas estão localizadas acima dos rins. As glandulas supra renais também libertam adrenalina que funciona como um mensageiro químico para o corpo estar a 100% (para fugir ou atacar). Quando um ataque de pânico começa não dá para desligar o sistema ataque-fuga tão rapidamente como ele foi acionado. Existe sempre um período com ansiedade aumentada e continua enquanto estes sinais viajam pelo corpo.
Depois de algum tempo o sistema nervoso parasimpático é acionado. O papel dele é retornar o corpo ao seu funcionamento normal depois do perigo iminente desaparecer. O sistema parasimpático é a parte do sistema nervoso do qual gostamos mais porque nos retorna ao estado de relaxamento e normalidade.
Quando utilizamos uma técnica que aprendemos para diminuir a ansiedade, uma técnica de relaxamento por exemplo, estamos na realidade a incentivar o sistema parasimpático a entrar em ação. Uma coisa boa da qual nos temos de lembrar é que este sistema vai entrar em ação mais tarde ou mais cedo, quer tentemos quer não. O corpo não continua numa espiral de ansiedade cade vez mais intensa. Chega a um ponto em que a ansiedade desliga e o corpo fica relaxado. Este é um dos vários sistemas que temos integrados no corpo para sobrevivermos.
Mesmo se você se preocupar e stressar muito para manter o sistema nervoso simpático a funcionar ele vai acabar por parar. Com o tempo ele torna-se mais esperto que nós e percebe que na realidade não existe perigo. O nosso corpo é extremamente inteligente – a ciência moderna está sempre a descobrir novos padrões de inteligência que correm pelas células do nosso organismo. O nosso organismo parece ter uma infinidade de maneiras para lidar com um conjunto de funções muito complicadas que nós tomamos por certas. O principal objectivo do nosso organismo é viver bem e de saúde pelo máximo de tempo possível.

Tente deixar de respirar durante o máximo de tempo possível. Não importa a sua força mental, você nunca consegue vencer a força de vontade do corpo. Isto são boas noticias – não importa se tenta convencer-se que vai morrer de um ataque de pânico, você não vai morrer por causa disso. O seu corpo vai passar por cima do medo e procurar por um estado de equilíbrio. Nunca ninguém morreu de um ataque de pânico.
Lembre-se disso da próxima vez que tiver sintomas da síndrome do pânico. A sua mente pode prolongar as sensações do ataque de pânico por mais algum tempo, mas eventualmente tudo vai voltar ao estado de equilíbrio. O estado de equilíbrio (homeostase) é o que organismo procura sempre atingir.
A interferência para o seu organismo não é mais do que um exercício dos seus sentimentos. O nosso corpo não entra em alarme com estes sintomas. Porque deveria de entrar em alarme? O nosso organismo conhece as suas capacidades. É o nosso consciente que entra em pânico, que fica assustado e exagera com medo e terror! Nós temos a tendência de esperar pelo pior e de exagerar as nossas sensações. Um batimento cardíaco acelerado é um ataque cardíaco. Uma mente demasiado ativa é quase esquizofrenia. A culpa é sua? Nem por isso – nós estamos simplesmente a fazer diagnósticos com má informação.

A atividade no sistema nervoso simpático aumenta o batimento cardíaco, acelera a circulação em todo o corpo, assegura que todas as áreas importantes para o reflexo ataque-fuga estejam com muito oxigênio. Isto acontece para preparar o corpo para a ação.
Uma coisa fascinante do reflexo ataque-fuga é que o mecanismo manda o sangue de onde ele não é necessário (através da contração dos vasos sanguíneos) para os lugares onde ele é necessário, músculos dos braços, pernas e do tronco.
Por exemplo, no caso de haver um ataque físico o sangue vem da pele, dedos, dedos dos pés e é movido par as áreas ativas com as pernas e os músculos dos braços.
É por isso que muitas pessoas sentem falta de sensibilidade e formigueiros durante um ataque de pânico que são mal interpretados como um risco para a saúde, como o inicio de um ataque cardíaco. É interessante que as pessoas que sofrem de ataques de ansiedade pensam muitas vezes que tem problemas de coração. Se você tem mesmo essa preocupação então deve consultar o seu médico para verificar tudo. Assim você pode tirar conclusões e esquecer esse medo.

Um dos efeitos mais chocantes do ataque de pânico é a falta de ar e a respiração rápida. É muito comum que durante um ataque de pânico a pessoa sinta um aperto no peito e na garganta. Eu acho que todos temos o medo de perder o controlo da nossa respiração. Da minha experiência pessoal eu sei que a ansiedade aumenta por causa do medo que temos de parar de respirar. O pânico pode causar a uma paragem respiratória? Não.
Os ataques de pânico são associados a um aumento do ritmo respiratório e na quantidade de ar inspirado. Isto tem uma importância obvia para a defesa do corpo pois os tecidos precisam de mais oxigênio para preparar para a ação. O que sentimos quando aumenta a respiração pode incluir a falta de ar, hiper-ventilação, sensações de falta de ar e mesmo dores e apertos no peito. O problema real é que estas sensações são estranhas para nós e não parecem naturais.
Como tive ataques de pânico muito extremos, eu lembro-me que em muitas ocasiões eu sentia que não podia confiar no meu corpo para respirar. Por isso eu tinha de respirar conscientemente e dizer a mim próprio para inspirar e expirar. Claro que isso não era o suficiente para as necessidades de oxigénio do meu corpo e por isso esse sentimento aumentava mais – e a ansiedade também. Foi só quando apliquei a técnica que lhe vou explicar mais tarde, que deixei o meu corpo fazer o que ele faz melhor – seguir os instintos biológicos.
Um efeito secundário importante da respiração mais rápida (especialmente quando não existe atividade física) é que a quantidade de sangue que vai para a cabeça diminui. Enquanto que esta diminuição de circulação para o sangue não é perigosa, ela produz uma variedade de sintomas desagradáveis mas que não fazem mal. Estes incluem tonturas, visão enevoada, confusão, sentimento de irrealidade e suores frios.

Existem outros efeitos produzidos pela ativação do sistema nervoso simpático, nenhuma das quais fazem mal. As pupilas dilatam para deixar entrar mais luz, o que pode resultar em visão turva e em “ver estrelas”, etc. Existe uma diminuição da salivação, resultando numa boca seca.
Existe uma diminuição da atividade no sistema digestivo, que muitas vezes dá náuseas, uma sensação pesada no estômago e mesmo prisão de ventre. Finalmente, quando os vários grupos musculares ficam tensos em preparação para o ataque-fuga isso pode resultar e várias sensações de tensão, por vezes transformando-se em dores e tremores.
No geral o mecanismo de ataque-fuga ativa todo o metabolismo corporal. Por isso é que as pessoas sentem calores e suores pois este processo utiliza muita energia e depois a pessoa sente-se cansada e esgotada.
Gostaria de chamar a atenção sobre os mitos da síndrome do pânico porque existem rumores que dizem que um ataque de pânico pode causar a morte, o que é totalmente falso. Estes rumores ainda aumentam mais o medo que as pessoas têm da doença e não ajudam notratamento da síndrome do pânico.
Para saber mais sobre a síndrome do pânico subscreva à nossa Newsleter para receber dicas para lidar e vencer a síndrome do pânico.

Muitas pessoas sentem ansiedade e não sabem se sofrem de um ataque de ansiedade ou da síndrome do pânico. O que é então a síndrome do pânico? Vamos esclarecer isso neste artigo. Se está curioso quais são os sintomas da síndrome do pânico pode ler o artigo dedicado ao assunto.
Você está na fila do super mercado à espera de pagar, já está à espera há algum tempo mas só falta uma pessoa até chegar a sua vez. Espere… que sensação é essa? Está a sentir uma coisa estranha na sua garganta, sente uma espécie de aperto no peito, começa a faltar o ar e parece que o seu coração saltou um batimento. Você pensa “Por amor de Deus… aqui não!”
Você olha à sua volta – há perigo ou ameaças? Quatro caras pouco simpáticas atrás de você e uma pessoa à sua frente. Você sente um formigueiro e umas picadas no braço esquerdo, sente uma leve tontura e depois têm uma explosão de medo enquanto teme o pior. Você está quase a ter um ataque de ansiedade.
Você não tem dúvidas que este vai ser um dos grandes. Você se concentra: você lembra-se de tudo o que lhe ensinaram e agora chegou a hora de aplicar essas técnicas.
Você começa a respirar fundo como o médico recomendou. Inspira pelo nariz e expira pela boca. Você pensa em coisas relaxantes e quando inspira novamente você pensa “Relaxa”, e depois expira. Mas parece que isso não está a fazer um efeito positivo… só o facto de você se concentrar na respiração você ainda sente mais insegurança.
Então você utiliza a segunda técnica.
Relaxamento muscular gradual. Você faz tensão nos ombros, mantém durante 10 segundos e depois relaxa. Você tenta outra vez. Não… ainda não sente diferença. A ansiedade está a aumentar e só o facto de você não ter mais técnicas ainda torna o seu pânico ainda maior. Era bom que estivesse a sua familia, um amigo ou amiga ao seu lado e assim você poderia ter confiança para lidar com a situação.
Agora a adrenalina está a correr pelas suas veias, tem um formigueiro no corpo, sente a sua pulsação, sensações desconfortáveis e agora está com medo de perder o controlo. Ninguém à sua volta faz ideia do terror que você está a sentir. Para eles é um dia igual aos outros e mais uma ida chata ao super mercado.
Agora você não tem mais opções por isso recorre ao seu plano de emergência. A melhor técnica para lidar com um ataque de pânico é fugir. Você sai da fila e sente-se um pouco de vergonha porque chegou a sua vez de pagar. O caixa olha para você com cara de espanto enquanto você sai do super mercado deixando as compras para trás enquanto foge pela porta. Não há tempo para pedir desculpas – você precisa de estar sozinho/a. Você sai do super mercado e entra no carro e começa a conduzir. Será que este pode ser o ataque pior, aquele que vai ultrapassar os seus limites mentais e físicos? Dez minutos depois o pânico diminui e desaparece.
São 10 da manhã e você não sabe como vai chegar ao fim do dia.
Esta situação parece-lhe familiar? Talvez as sensações do seu corpo sejam um pouco diferentes. Talvez lhe tenha acontecido pela primeira vez num avião, no dentista ou mesmo em casa enquanto não fazia nada de especial. Se você já teve um ataque de pânico ou ataque de ansiedade não se preocupe pois não muitas pessoas sofrem deste problema.
Um ataque de ansiedade vem de um sentimento vivo e eminente de medo. Você sente que vai perder o controlo do seu corpo e vai ter um ataque de coração e que vai acabar os seus dias entre as prateleiras de enlatados ou de comida congelada.
Você não está sozinho; existem milhões de pessoas com transtornos de ansiedade. Cerca de 5% da população sofre de algum tipo de transtorno de ansiedade e sofrem das manifestações físicase das manifestações mentais deste problema. Para alguns podem ser ataques de pânico pouco frequentes. Para outros podem ser tão frequentes que as pessoas não querem sair de casa. Os ataques de pânico frequentes podem transformar-se no que os médicos chamam de síndrome de ansiedade. Se você sofre de síndrome do pânico veja o artigo dedicado aos mitos deste problema, pois muitas pessoas exageram as consequências dos ataques.
Um dos primeiros passos para recuperar o controlo da sua vida é encontrando informação útil. Neste livro eu vou dar-lhe isso e mais. O início da sua recuperação começa aqui. O que você vai ler deste livro é que existe uma grande oportunidade de você acabar com o ciclo de ataques de pânico na sua vida. Apesar disso eu não quero fazer promessas exageradas sobre as técnicas deste livro.
O que interessa é que a sua vida pode voltar a ser o que era. Ao aplicar as técnicas explicadas neste livro, você vai aprender a reconquistar uma vida sem preocupações que já teve e além disso vai ganhar uma nova confiança na vida. A resposta para viver uma vida livre de pânico ou de ataques de ansiedade está neste site.