sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Infarto fuminante as causas!!!!!!!!!!!!


O infarto fulminante é uma das principais causas de morte súbita. Neste texto vamos explicar por que algumas pessoas têm infarto cardíaco e conseguem chegar a tempo ao hospital, enquanto outras apresentam um quadro de infarto fulminante com morte súbita.

Infarto fulminante

Chamaremos de infarto fulminante aquele que causa o óbito do paciente antes que haja tempo de um atendimento médico; ou seja, o paciente morre antes de chegar ao hospital. Cerca de 15% dos infartos se manifestam com morte súbita, não dando chance ao paciente. Felizmente, os outros 85% conseguem chegar a tempo ao hospital.

Vamos começar pelo básico. Qualquer célula do nosso corpo precisa de sangue para viver; quando uma artéria sofre uma súbita obstrução do fluxo sanguíneo, os tecidos nutridos pela mesma sofrem isquemia e necrose. A esta morte de um tecido damos o nome de infarto. Um infarto pode ocorrer no cérebro, rim, pulmão ou qualquer outro órgão do corpo. Infarto do coração, ou infarto do miocárdio, portanto, significa morte das células musculares do coração (chamadas de miocárdio), por falta de suprimento sanguíneo.

As artérias que levam sangue aos tecidos do coração se chamam artérias coronárias. Nosso coração possui duas grandes artérias responsáveis pelo suprimento sanguíneo cardíaco: artéria coronária esquerda, que nutre o lado esquerdo do coração, e artéria coronária direita, que nutre o lado direito do coração.

Para que todo o tecido cardíaco receba sangue, essas artérias coronárias precisam se ramificar, formando uma grande teia de vasos sanguíneos ao redor do coração.

Quanto maior for a área infartada, ou seja, que sofreu necrose por falta de nutrição sanguínea, maior a gravidade do infarto. Reparem na ilustração abaixo, o exemplo de 3 localizações diferentes para uma obstrução das artérias coronárias e suas respectivas consequências (clique na imagem para ampliá-la).


Diferentes possibilidades de infarto do miocárdio. Sombra avermelhada indica área infartada.

Reparem que quanto mais próximo do nascimento das artérias coronárias ocorre a obstrução, maior é a área afetada. Não é difícil entender por que a obstrução na terceira figura é muito mais grave que na primeira. Todo aquele músculo necrosado torna-se inútil e incapaz de contrair para bombear o sangue. Se subitamente perdemos a nossa bomba de sangue, entramos em choque circulatório (leia: CHOQUE CIRCULATÓRIO | O que é? quais as suas causas?).

Além do choque circulatório, chamado de choque cardiogênico por ter origem no coração, existe outra importante causa para um óbito rápido após um infarto: arritmias cardíacas. O tecido cardíaco que sofre infarto já não consegue mais transmitir os impulsos elétricos, favorecendo o aparecimento de arritmias cardíacas graves. São as arritmias malignas as principais responsáveis pela morte súbita de origem cardíaca, e mais de 70% destas ocorrem devido a doença isquêmica do músculo cardíaco.

Na verdade, um extenso infarto é um grande risco, mas não é a única causa para uma parada cardíaca. Vários pequenos infartos ou uma isquemia, mesmo que não muito extensa, em uma área nobre da geração e transmissão dos impulsos elétricos do coração também podem desencadear arritmias malignas, levando a parada cardíaca. Portanto, dois fatores são importantes no prognóstico de um infarto: tamanho e localização da área afetada.

Sugerimos também a leitura do texto: INFARTO DO MIOCÁRDIO | Causas e prevenção

O que caracteriza uma arritmia maligna?

Chamamos de arritmia maligna aquela que não produz os impulsos elétricos necessários para o correto batimento cardíaco. O coração funciona de modo muito sincronizado. Se os impulsos elétricos não surgirem no momento certo e não forem transmitidos da forma devida, o coração não conseguirá se contrair e bombear o sangue adequadamente.

A principal arritmia responsável pela morte de origem cardíaca é a fibrilação ventricular.

Fibrilação ventricular
Eletrocardiograma mostrando o momento exato do início de uma fibrilação ventricular
Durante uma fibrilação ventricular, os estímulos elétricos se tornam caóticos, sendo incapazes de gerar uma contração do músculo cardíaco de forma sincronizada; o coração simplesmente começa a tremer e não já não bombeia mais nenhum sengue. Um coração em fibrilação ventricular é basicamente um coração parado sujeito a uma tempestade de impulsos elétricos inúteis.

Depois de alguns minutos em fibrilação ventricular, os tecidos do resto do corpo começam a morrer, incluindo o cérebro. Uma pessoa em fibrilação ventricular está tecnicamente morta e precisa ser ressuscitada imediatamente, antes que o cérebro morra por falta de circulação sanguínea. Se não revertida prontamente com um desfibrilador (choque elétrico), o paciente vai ao óbito em questão de minutos.

Sintomas do infarto fulminante

O paciente normalmente inicia um quadro de cansaço, sudorese e dor no peito, exatamente como em qualquer infarto. Se a área cardíaca afetada for muito grande, o paciente pode entrar em choque cardiogênico que se caracteriza por hipotensão e intensa falta de ar, devido a edema pulmonar. Se o paciente entra em arritmia maligna, ele perde a consciência e para de respirar. O quadro é dramático pois, como já dito, uma fibrilação ventricular é um tipo de parada cardíaca.

É importante frisar que a arritmia pode surgir a qualquer momento; em alguns pacientes ela surge logo após o início dos sintomas; em outros, pode aparecer somente após algumas horas do início do infarto, muitas vezes com o paciente já dentro do hospital, o que aumenta muito as chances de sobreviver.

Todo quadro de dor no peito deve ser avaliado por um médico. É impossível, sem avaliação médica, prever qual infarto evoluirá bem ou mal, apenas baseado nos primeiros sintomas.

Há como prever uma infarto cardíaco fulminante antes do infarto surgir?

Nem sempre é possível prever com grande antecedência quem está sob risco de infarto fulminante. Os principais fatores de risco são os mesmos para qualquer infarto:

- Idade acima dos 50 anos
- Diabetes Mellitus (leia: DIABETES MELLITUS | DIAGNÓSTICO E SINTOMAS)
- Tabagismo (leia: MALEFÍCIOS DO CIGARRO)
- Obesidade (leia: OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA)
- Consumo de cocaína (leia: COCAÍNA | CRACK | Efeitos e complicações)
- Colesterol elevado (leia: COLESTEROL BOM (HDL) E COLESTEROL RUIM (LDL))
- Alcoolismo (leia: EFEITOS DO ÁLCOOL E ALCOOLISMO)

Quanto mais fatores de risco um pessoa tiver, maior a chance de ter doença nas suas coronárias, aumentando o risco de um infarto mais extenso. Pacientes com muitos fatores de risco, principalmente se forem homens acima dos 50 anos, devem ser avaliados por um cardiologista.

Quando a obstrução das coronárias vai se dando de modo lento, o paciente começa a sentir os sintomas de uma progressiva diminuição do aporte de sangue ao coração. É a chamada angina, uma dor no peito que surge ao esforço e desaparece em repouso. Os pacientes com angina normalmente procuram atendimento médico antes que haja obstrução completa das coronárias, conseguindo através do cateterismo cardíaco identificar e corrigir as obstruções a tempo. Para saber mais sobre angina, sugiro a leitura do texto SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ANGINA.

Através do cateterismo, chamado de angiografia coronariana, é possível mapear todos os vasos do coração. Se o médico encontra, por exemplo, uma artéria com 80% ou 90% de obstrução, já sabemos de antemão que este paciente está a beira de um infarto. Esta obstrução precisa ser corrida através de uma angioplastia Alguns pacientes apresentam lesões tão graves nas coronárias que precisam de uma cirurgia, a famosa ponte de safena, para substituir as artérias doentes.

Pacientes que já apresentaram infartos prévios, possuindo várias áreas de tecido cardíaco necrosado, apresentam grande risco para arritmias malignas. Já existem exames capazes de identificá-los. Nestes casos, o cardiologista pode indicar a colocação de um desfibrilador implantável, que é um pequeno aparelho, semelhante ao marca-passo, capaz de reconhecer uma arritmia cardíaca, liberando uma descarga elétrica imediatamente após o início da mesma.

Porém, nem todos os pacientes apresentam algum tipo de sintoma antes do infarto. Por isso, repito, uma avaliação eventual de um cardiologista é sempre necessária em pessoas com fatores de risco.

Qual o tratamento para um infarto fulminante?

Se o paciente sofre uma isquemia cardíaca e evolui com uma arritmia maligna fora de um ambiente hospitalar, as chances de sobreviver são muito pequenas. A fibrilação ventricular precisa ser revertida com um desfibrilador em questão de minutos. Depois de 10 minutos de fibrilação, a maioria dos pacientes já não conseguirão mais ser salvos, mesmo que o choque elétrico do desfibrilador venha a ser dado. Além disso, quanto mais tempo o paciente permanece em parada cardíaca sem atendimento médico, maior o risco de lesões irreversíveis do cérebro.

É devido a está urgência no tratamento das arritmias malignas que alguns locais públicos já dispõem de desfibriladores automáticos. Em geral estas máquinas são de manuseio simples e podem ser operadas por pessoas leigas; basta conectar as pás ao peito do paciente conforme estará indicado, ligar a máquina e se afastar. O resto do trabalho ela fará sozinha. Locais públicos como aeroportos, estádios, academias e outros já costumam ter um desfibrilador portátil à disposição.

Se o paciente já foi previamente avaliado por um cardiologista e tiver um desfibrilador implantável, provavelmente este salvará sua vida, pois o choque virá imediatamente após o início da arritmia.

É importante salientar que a reversão da arritmia é apenas o primeiro passo no tratamento do infarto grave. Este paciente não deixa de ter um infarto só porque a arritmia foi tratada; ele precisa ser internado e pode ainda vir a falecer por várias outras complicações do infarto.

Definição: Pressão arterial-pressão alta, baixa

 
Definição:

            A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto alcança um valor máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg. Valores maiores indicam hipertensão (pressão alta).
            A incidência de pressão alta é observada em relação a:
Idade e Sexo: A pressão alta é mais comum nos homens do que nas mulheres, e em pessoas de idade mais avançada do que nos jovens.
Genética: Pessoas com antecedentes familiares de hipertensão têm maior predisposição a sofrer da mesma.
Estresse.
Excesso de peso (obesidade).
Causas

            As causas que provocam a pressão alta são muitas e variadas. Na maioria dos casos, a causa é desconhecida ou não está bem definida. Entre as causas conhecidas estão as doenças dos rins, das glândulas (endócrinas), do sistema nervoso, o abuso de certos medicamentos e a gravidez.
Sintomas

            Na primeira fase a hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas, à medida que os anos vão passando, eles começam a aparecer. Os mais comuns são: dor de cabeça, falta de ar, enjôos, visão turva que pode estar acompanhada de zumbidos, debilidade, sangramento pelo nariz, palpitações e até desmaios.
            A importância da pressão alta não está nos sintomas, mas nas graves complicações que podem provocar um enfarte agudo de miocárdio, ou um derrame cerebral e até a morte de forma instantânea.
Tratamento e prevenção

            A melhor forma de prevenir a doença é mediante um controle periódico (tirar a pressão), não abusar das comidas com sal, caminhar e evitar o fumo e o café, que aumentam a pressão arterial. Em resumo, tentar modificar o estilo de vida.
            Os tratamentos são destinados a manter a pressão arterial dentro dos limites normais, por um lado insistindo nas formas acima descritas de prevenção, e por outro, mediante medicamentos que, por diferentes ações, mantêm a pressão dentro dos limites normais. Os fármacos mais receitados são os diuréticos, os betabloqueadores e os vasodilatadores.
Como ocorre a pressão arterial máxima e mínima?
            A intensidade da pressão arterial é estabelecida no chamado centro circulatório situado numa parte do cérebro e adapta-se a cada situação através de mensagens enviadas aos centros nervosos. A pressão arterial ajusta-se através de alterações na intensidade e freqüência do ritmo cardíaco (pulsações) e no diâmetro dos vasos circulatórios.
            Este último efeito ocorre através de músculos finíssimos situados nas paredes dos vasos sanguíneos.
            A pressão arterial altera-se ciclicamente no curso da atividade cardíaca.
            Atinge o seu valor máximo (pressão sangüínea sistólica), durante a “expulsão” do sangue (sístole) e o seu mínimo (pressão arterial diastólica), quando o coração termina o “período de repouso” (diástole).
            Para evitar certas doenças, estes valores devem manter-se entre limites normais específicos.
 
Quais são os valores considerados normais?
            A pressão arterial é considerada elevada se em repouso a pressão diastólica for superior a 90 mm/Hg e/ou a pressão arterial sistólica for superior a 140 mm/Hg.
            Se este for o caso você deve procurar imediatamente um médico.
            O prolongamento destes níveis de pressão arterial podem fazer perigar a sua saúde, pois causam o progressivo deterioramento dos vasos sangüíneos do organismo.
            Deve também consultar o seu médico se os valores da pressão arterial sistólica estiverem entre 140 mm/Hg e 160 mm/Hg, e/ou os valores da pressão diastólica estiverem entre 90mm/Hg e 95 mm/Hg. Deverá também proceder regularmente a medições de auto-controle.
            Se os valores forem demasiados baixos, isto é, se a pressão sistólica for inferior a 105 mm/Hg e/ou a diastólica inferior a 60 mm/Hg, deverá também fazer uma visita ao médico cardiologista.
Nível
Pressão arterial sistólica
Pressão arterial diastólica
Ação a tomar
Hipotensão
inferior a 100
inferior a 60
check-up médico
Valores normais
entre 100 e 140
entre 60 e 90
auto-medição
Hipertensão limite
entre 140 e 160
entre 90 e 100
check-up médico
Hipertensão moderada
entre 160 e 180
entre 100 e 110
consultar o médico
Hipertensão grave
superior a 180
superior a 110
consultar o médico com urgência
Hipertensão sistólica específica
superior a 140
inferior a 90
consultar o médico
Informações adicionais:
  • Se a maioria dos valores é normal em repouso, mas excepcionalmente elevada em condições de esforço físico ou psicológico, é possível que estejamos em presença de uma situação de hipertensão lábil ou instável. Se você suspeitar que esse pode ser o seu caso, consulte o seu médico;
  • Valores de pressão arterial diastólica superiores a 120 mm/Hg, provenientes de uma medição correta, requerem tratamento médico imediato.
O que fazer quando os registros obtidos são freqüentemente muito elevados ou muito baixos?
1)      Contate seu médico;
2)      A presença de valores da pressão arterial elevados, (diversas formas de hipertensão), conduz a médio e longo prazo, a elevados riscos para a saúde. Estes riscos dizem em particular respeito às artérias, mediante o seu endurecimento causado por depósitos nas paredes vasculares (arteriosclerose). Como resultado, o fornecimento do sangue a órgãos vitais é insuficiente (coração, cérebro, músculos). Por outro lado, o coração, quando os valores da pressão permanecem superiores aos níveis normais por um longo período de tempo, pode sofrer danos estruturais;
3)      As causas da hipertensão são múltiplas: deve diferenciar-se hipertensão primária comum (essencial) da hipertensão secundária. Este último grupo pode ser circunscrito a disfunções orgânicas específicas. Você deve sempre consultar o seu médico para obter informações sobre as possíveis origens dos seus valores elevados;
4)      Há certas medidas que podem ser tomadas, não só para reduzir a pressão arterial comprovada pelo médico, mas que podem também ser adotadas para a sua prevenção. Estas medidas dizem respeito ao seu modo de vida. 

A)    Hábitos alimentares:
        · Tente manter um peso equilibrado para a sua idade. Livre-se do excesso de peso;
        · Evite o consumo excessivo de sal;
        · Evite os alimentos gordos.

                        B)    Doenças anteriores:
               Siga cuidadosamente as instruções do médico para o tratamento de doenças tais como:
· Diabetes (diabetes mellitus);
· Disfunções do metabolismo;
· Gota.

                          C)    Consumo de substâncias nocivas:
        · Deixe de fumar;
        · Modere o consumo de bebidas alcoólicas;
        · Reduza o consumo de cafeína (café).

                            D)    Forma física:
        · Pratique esportes regularmente - após ter feito um check-up médico;
        · Escolha esportes que requeiram resistência física e não força;
        · Não se esforce até atingir o seu limite da forma física;
        · Se sofre de alguma doença e/ou tem mais de 40 anos, antes de iniciar qualquer atividade desportiva, você deve consultar o médico, que lhe recomendará o tipo de esporte adequado ao seu caso, e a intensidade com que o deve praticar.

Sintomas da hipertensão

. Sintomas da hipertensão


Sintomas hipertensaoGeralmente a hipertensão arterial é uma doença que não apresenta sintomas alarmantes ou claramente identificáveis. É isto que a torna perigosa e nociva. Muitas pessoas ignoram que sofrem de hipertensão! Estima-se que este número chega a 1/3 das pessoas atingidas.

É por isso que um controle regular para medir sua tensão no médico ou na farmácia é muito aconselhável. Aliás, é importante medir várias vezes sua pressão para melhor exatidão.
Às vezes, em algumas pessoas, como as que sofrem de hipertensão grave, os sintomas podem ser mais fáceis de serem identificados, por exempl dores de cabeça, problemas na vista, tonturas, fadiga, inquietação, zumbido no ouvido, sangramento no nariz, palpitações, ...

Atençã Consulte sempre um médico para diagnosticar qualquer sintoma, os aqui listados servem apenas como base e podem também ser sintomas de outras doenças.


2. Quando falamos de hipertensão ?

Geralmente falamos de hipertensão quando a pressão diastólica (mínima) é superior a 90mmHg (=9cm de mercúrio) e quando a pressão sistólica é superior a 150mmHh (=15cm de mercúrio). Ver a tabela abaixo.
Podemos resumir os valores em uma tabela, observem que com determinadas idades os valores podem variar ( os limites inferiores podem aumentar).
**Observação sobre a pressão sangüínea
Pressão diastólica
(em *mmHg)
Pressão sistólica
(em *mmHg)
°*pressão boa a excelente
abaixo de 80
abaixo de 120
pressão normal
entre 80 e 85
entre 120 e 130
limite antes da hipertensão
entre 85 e 90
entre 130 e 140
hipertensão leve a moderada
entre 90 e 100
entre 140 e 150
hipertensão moderada a grave
entre 100 e 110
entre 160 e 170
hipertensão elevada a grave
110 e mais
170 e mais
°hipertensão sistólica (unicamente)
abaixo de 90
140 e mais
* às vezes utilizamos também valores em centímetros de mercúrio, assim, por exemplo, 80 mmHg é o igual a 8cmHg. Divide-se o valor por 10. Dizemos oralmente que a pessoa tem uma pressão 9/13, quer dizer, 90 mmHg como pressão diastólica e 130 mmHg como pressão sistólica.

** Valores puramente indicativos, queira consultar um médico para qualquer diagnóstico
.
° Geralmente as hipertensões sistólicas (unicamente) estão muito ligadas às emoções. Em todo caso de hipertensão averiguada, queria consultar um médico.

°* Abaixo de uma determinada pressão, podemos falar também em hipotensão. Para qualquer dúvida e tratamento, peça conselhos ao seu médico.
Às vezes, estima-se que a pressão diástólica alta (acima de 80 mmHg) pode significar um estresse (nervosismo).

Ler a sequência: diagnostico hipertensão

O que é glaucoma?


O que é glaucoma?

por Dr. Leôncio de Souza Queiroz  Neto 

Neste artigo:

- Tipos de Glaucoma
- Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA)
- Glaucoma de Ângulo Fechado
- Glaucoma Agudo
- Quem está sob Risco

- Diagnosticando o Glaucoma
- Tratando o Glaucoma
- Colírios
- Uso Oral

- Cirurgia
- Conclusão

"O glaucoma é causado por diferentes enfermidades que , na maioria dos casos , levam a um aumento da PIO. O aumento da pressão é causado por um bloqueio ao fluido no interior do olho. Com o tempo isto causa dano ao nervo óptico. Através da detecção precoce, diagnóstico e tratamento , você e seu oftalmologista podem ajudar a preservar sua visão".

 Pense em seu olho como em uma pia , na qual a torneira e o ralo permanecem permanentemente abertos. O humor aquoso está constantemente circulando através da câmara anterior. É produzido por uma pequena "glândula" , chamada corpo ciliar , situada atrás da íris.  O aquoso flui entre a lente e a íris e , e após nutrir a córnea e a lente , flui para fora através de um tecido esponjoso e fino chamado malha trabecular , que serve como o ralo ( escoamento ) do olho. A malha trabecular está situada no ângulo onde a íris encontra a córnea. (veja Figura 1)

Quando o ralo da pia entope , o aquoso não consegue deixar o olho tão rapidamente quanto é produzido , causando um fluxo retrógrado. No entanto , como o olho é um compartimento fechado , a pia não transborda ; ao contrário , o fluxo retrógrado causa aumento da pressão intraocular. Chamamos isto de glaucoma de ângulo aberto.

Para entender como o aumento da pressão afeta o olho pense em seu olho como se fosse um balão. Quando muito ar é soprado para dentro de um balão , a pressão aumenta , causando seu estouro. Mas o olho é resistente demais para estourar. Esta pressão aumentada passa a atuar sobre a parte mais fraca do olho , o ponto na esclera onde o nervo óptico deixa o olho.

 Como mencionado anteriormente , o nervo óptico é a parte do olho que carrega a informação visual até o cérebro. É formado por mais de um milhão de células nervosas. Quando se eleva a pressão no olho , as células nervosas tornam-se comprimidas , o que as danifica , e eventualmente até causa sua morte. A morte destas células resulta em perda visual permanente. O diagnóstico e o tratamento precoces do glaucoma podem prevenir esta situação.

Tipos de Glaucoma  

Existe uma variedade de tipos de glaucoma.

As formas mais comuns são:

• Glaucoma primário de ângulo aberto
• Glaucoma de pressão normal
• Glaucoma de ângulo fechado
• Glaucoma agudo
• Glaucoma pigmentar
• Síndrome de esfoliação
• Glaucoma pós-trauma

Vamos aprender algo sobre as diversas forma.

Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA)  

Aproximadamente um por cento dos americanos apresentam esta forma de glaucoma , tornando-a a forma mais comum no país. Ocorre predominantemente em indivíduos acima de 50 anos.

O GPAA não é acompanhado por sintomatologia. A pressão intraocular sobe lentamente , e a córnea se adapta sem edemaciar.

Se a córnea se torna edemaciada , o que usualmente é um sinal de que alguma coisa está errada , sintomas podem estar presentes. Mas como esta não é a regra , esta doença geralmente não é detectada. Não há dor , e o paciente muitas vezes não percebe que está perdendo lentamente a visão até os últimos estágios da doença. Entretanto , quando a visão encontra-se prejudicada , o dano é irreversível.

No GPAA não há anormalidade visível na malha trabecular. Acredita-se que há algo errado na habilidade das células da malha trabecular em cumprir normalmente sua função, ou que haja menos células presentes como resultado natural do processo de envelhecimento. Outros acreditam que o responsável é um dano no sistema de drenagem do olho. Essas teorias, assim como outras tantas, são correntemente estudadas e testadas em vários centros de pesquisa do país.

O glaucoma, na verdade, diz respeito aos problemas resultantes da pressão intraocular aumentada. A pressão intraocular media numa população normal é aproximadamente 14 – 16 milímetros de mercúrio ( mmHg ). Numa população normal, pressões intraoculares acima de 20mmHg ainda podem ser consideradas dentro da normalidade. Já uma pressão intraocular acima de 22mmHg é considerada suspeita e possivelmente anormal. No entanto, nem todos os pacientes que apresentam PIO elevada desenvolvem glaucoma. O porquê de algumas pessoas desenvolverem dano glaucomatoso e outras não; é tópico de muitas pesquisas na atualidade.

Como mencionado anteriormente, a pressão elevada pode destruir as células do nervo óptico. Uma vez que um determinado número de células nervosas é destruído, ” pontos cegos “ começam a se formar no campo visual. Esses pontos cegos usualmente se desenvolvem primeiro no campo visual periférico, e, em estágios mais tardios, na visão central. Uma vez que ocorra perda visual, esta é irreversível, pois as células do nervo óptico estão mortas, e nada pode substituí-las até o presente momento. Mais tarde trataremos das várias formas que tem seu oftalmologista de detectar o glaucoma nos estágios iniciais - antes que tenha ocorrido dano visual.

O glaucoma primário de ângulo aberto é uma doença crônica. Acredita-se que seja hereditária, embora isto ainda não esteja bem definido. No presente momento não se conhece a cura para esta doença, mas ela pode progredir mais lentamente e de forma mais arrastada se tratada. Visto que não apresenta sintomas, muitos pacientes têm dificuldade em entender porque é necessário um tratamento com medicamentos caros, e, ainda, por toda a vida.

Seguir corretamente a orientação médica e usar regularmente a medicação é crucial na prevenção da perda visual. Por isso é necessário discutir os efeitos colaterais da medicação com seu oftalmologista. Vocês dois precisam atuar como um time nesta batalha contra o glaucoma. A seguir discutiremos as medicações comumente prescritas e seus efeitos colaterais.

Glaucoma de Ângulo Fechado

O glaucoma de ângulo fechado afeta aproximadamente meio milhão de pessoas nos Estados Unidos. Há uma tendência de que esta seja uma doença herdada, mas muitas vezes vários membros de uma mesma família vão ser acometidos. É uma doença mais comum em indivíduos descendentes de asiáticos e também em pessoas hipermétropes. (veja Figura 2)

As pessoas que apresentam tendência a desenvolver o glaucoma de ângulo fechado, a câmara anterior apresenta-se mais rasa do que o usual. Como mencionado anteriormente, a malha trabecular esta situada no ângulo formado pelo encontro da córnea com a íris. Na maioria das pessoas, este ângulo apresenta aproximadamente 45 graus. Quanto mais estreito o ângulo, mais próxima estará a íris da malha trabecular. Com o envelhecimento, a lente do olho ( cristalino ) torna-se maior. A habilidade do humor aquoso de passar entre a íris e o cristalino em seu caminho para a câmara anterior diminui, causando aumento da pressão de fluido atrás da íris, estreitando ainda mais o ângulo. Se a pressão se torna suficientemente alta, a íris é empurrada contra a malha trabecular, bloqueando a drenagem do aquoso, assim como se um ralo tivesse sido posto em uma pia e a torneira permanecesse aberta. Quando este espaço encontra-se totalmente bloqueado, o resultado é um ataque de glaucoma de ângulo fechado ( glaucoma agudo ).

Glaucoma Agudo

Diferentemente do glaucoma primário de ângulo aberto, onde a PIO se eleva de forma lenta, no glaucoma agudo, ela sofre elevação abrupta. Esse rápido aumento pressórico pode ocorrer num prazo de algumas horas e tornar-se extremamente doloroso. Dependendo do aumento pressórico, a dor pode ser tão intensa que pode causar náuseas e vômitos. Os olhos tornam-se vermelhos, a córnea fica edemaciada e opaca, e o paciente pode referir halos luminosos e visão borrada.

Um ataque agudo de glaucoma é uma condição de emergência. Se há demora em iniciar o tratamento, a visão pode estar permanentemente destruída. Cicatrização da malha trabecular pode ocorrer como resultado de glaucoma crônico, que é muito mais difícil de ser controlado. Pode haver também o desenvolvimento de catarata. Dano do nervo óptico pode ocorrer rapidamente e causar perda permanente da visão.

Muitos destes ataques repetidos ocorrem em ambientes escuros como teatros e cinemas. Se você está lembrado, ambientes escuros causam dilatação da pupila, ou seja, aumento no seu tamanho. Quando isso acontece, há máximo contato entre a lente e a íris, o que deixa o ângulo estreito e pode desencadear uma ataque. Sabe-se também que a pupila também dilata em momentos de estresse e ansiedade. Conseqüentemente, muitos ataques de glaucoma agudo ocorrem durante períodos de estresse. Uma variedade de drogas também pode levar a um ataque de glaucoma por causar dilatação da pupila. Estas incluem: antidepressivos medicações para gripe, anti-histamínicos, e algumas medicações para o tratamento de náuseas.

Ataques de glaucoma agudo nem sempre são drásticos. Algumas vezes o paciente pode sofrer uma série de ataques menores. Visão borrada com halos pode ser referida, mas sem vermelhidão ou dor ocular. Estes ataques podem acabar quando o paciente é exposto a um ambiente bem iluminado ou quando vai dormir - duas situações que naturalmente causam a constrição da pupila, permitindo assim que a íris se afaste da lente e permita o escoamento do aquoso.

Um ataque agudo de glaucoma pode ser tratado com uma combinação de colírios que diminuem o tamanho da pupila e a produção do líquido intra-ocular. Assim que a pressão tenha baixado para níveis mais seguros o oftalmologista poderá realizar uma iridectomia com LASER. Este procedimento é totalmente ambulatorial e consiste na utilização de um feixe de LASER para construir uma pequena abertura na íris para que o fluxo do liquido intra-ocular seja restaurado. É utilizado um colírio anestésico que evita qualquer dor.

O procedimento é realizado em alguns minutos e pode ser realizado preventivamente mesmo no olho que não foi envolvido já que é comum o acometimento de ambos os olhos em épocas diferentes.

Exames de rotina utilizando uma técnica conhecida como gonioscopia podem prever com alguma antecedência um ataque agudo de glaucoma de ângulo fechado. Uma lente especial contendo alguns espelhos é colocada a frente do olho do paciente, permitindo a visualização do ângulo. Pacientes com ângulos estreitos podem ser advertidos quanto aos sinais e sintomas de uma crise e desta forma procurar tratamento imediatamente. Em alguns casos a iridectomia com LASER é aconselhável como prevenção em casos de alto risco.

Nem todos os pacientes com glaucoma de ângulo fechado experimentam um ataque agudo. Ao contrário, muitos desenvolvem o que chamamos de glaucoma crônico de ângulo fechado. Nestes casos, a íris vai fechando gradualmente drenagem do líquido intra-ocular sem sintomas associados. Quando isso ocorre, aderências entre a íris e o sistema de drenagem do olho se formam lentamente e a pressão sobe somente quando existe aderências suficientes para comprometer o fluxo. Quando o paciente é tratado com medicação, como pilocarpina, um ataque agudo pode ser prevenido mas a forma crônica da doença ainda continuará o afetando.

Quem está sob Risco

Toda a pessoa deveria ser informada sobre o glaucoma e seus efeitos. É importante para cada um de nós, crianças e adultos, um avaliação periódica da função visual pois apenas a detecção precoce e o tratamento correto podem prevenir a perda da visão e mesmo a cegueira. Existem algumas condições especiais que pode colocar determinadas pessoas em maior risco de desenvolvimento do glaucoma, são elas:

• Pessoas acima de 45 anos

Apesar de desenvolver-se em qualquer faixa etária, as pessoas acima de 45 anos tem uma chance maior de desenvolvimento.

• Pessoas com história familiar de glaucoma

O glaucoma parece ter predileção por acometer determinadas famílias. A tendência pode ser herdada. De qualquer forma não basta ter uma pessoa na família com a doença para também desenvolvê-la.

• Pessoas com pressão intra-ocular anormalmente elevada.

Como já vimos a pressão ocular elevada é principal fator de risco para o glaucoma.

• Pessoas com descendência africana ou asiática

Estas etnias têm uma predisposição especial a desenvolver glaucoma primário de ângulo aberto do que as outras.

• Pessoas que possuem:

- Diabetes
- Miopia
- Uso prolongado de esteroides (corticóides)
- Alguma lesão ocular prévia

Veja Figura 3

Diagnosticando o Glaucoma

O seu médico oftalmologista tem as ferramentas diagnósticas necessárias para determinar se você tem ou não glaucoma ou risco para tal, mesmo antes de aparecerem os sintomas.

Vamos falar um pouco destas ferramentas.

O tonômetro

O tonômetro é o aparelho que mede a pressão intra-ocular. Se o médico usa um tonômetro de aplanação seu olho será anestesiado com colírio antes da medição. Você sentara junto ao aparelho conhecido como lâmpada de fenda e um pequeno prisma plástico tocará levemente seu olho a fim de realizar a medição. Um tonômetro de ar dispara um jato pequeno de ar na direção do olho e mede assim a pressão não necessitando anestesia pois não há contato direto com seu olho.

A campimetria

Este teste permite ao seu médico avaliar como e se o glaucoma afetou seu campo de visão. O teste de campo visual é uma importante ferramenta que permite avaliar a extensão do dano sobre as fibras nervosas do nervo óptico. Existem diversos aparelhos que permitem este exame.

Na campimetria computadorizada você será solicitado a permanecer com o rosto apoiado em um apoio e a olhar fixamente para uma luz piloto. Cada vez que outras luzes aparecerem na sua frente você deverá acionar um botão, informando o computador que você a viu. Dessa forma, ao final do teste, seu médico receberá um gráfico ilustrativo do seu campo visual. O perímetro de Goldmman também realiza esta tarefa, porem sem a utilização de um computador.

 A oftalmoscopia

O exame de fundo do olho como é conhecida popularmente a oftalmoscopia, permite que o seu medico visualize diretamente através da pupila o aspecto do nervo óptico. A sua coloração e aparência podem indicar se há ou não dano relacionado ao glaucoma e qual a extensão deste. (Veja Figura 5)


Tratando o Glaucoma

O glaucoma pode ser tratado utilizando-se colírios, medicamentos orais, cirurgia a laser, cirurgias convencionais e, uma combinação desses métodos. O propósito do tratamento é impedir perda visual ainda maior. Manter a pressão intraocular em níveis baixos, sob controle, é a chave para a prevenção da perda visual nos casos de glaucoma. Seu medico tem a disposição diversas opções, estas incluem:

Colírios

Todos os colírios podem inicialmente causar sensação de ardência ou queimação. Isso freqüentemente ocorre devido ao agente antibacteriano presente nas soluções de colírio e não ao medicamento antiglaucomatoso em si. A pesar de desconfortável, este não dura mais do que alguns segundos.

E importante utilizar sua medicação exatamente como seu medico a prescreveu. Por exemplo: colírios com prescrição de quatro vezes ao dia tem usualmente uma duração de ação de seis horas. Utilizando a medicação quatro vezes ao dia em intervalos regulares enquanto você esta acordado garantira uma cobertura efetiva do medicamento durante as vinte e quatro horas do dia.

Em razão da absorção dos colírios pela corrente sanguínea, é importante relatar ao seu medico quaisquer outros medicamentos em utilização no momento. Alguns medicamentos podem tornar-se perigosos quando associados a outros. Pergunte ao seu medico e ou farmacêutico se os diversos medicamentos que você utiliza são seguros quando associados. A fim de minimizar a absorção pela corrente sanguínea e aumentar a quantidade absorvida pelo olho feche seus olhos por um ou dois minutos após a administração dos colírios, pressionando levemente o canto do olho perto do nariz para fechar os ductos de drenagem da lagrima.

• Mesmo que todos os medicamentos possuam potenciais efeitos adversos, é importante observar que a grande maioria dos pacientes não apresenta nenhum efeito adverso.

Uso Oral

Ocasionalmente os colírios não são suficientes para controlar a PIO. Quando isto acontece, medicação via oral deve ser prescrita em adição aos colírios. Essa medicação, que apresenta mais efeitos adversos do que os colírios, também age diminuindo a “torneira” do olho, diminuindo a produção do liquido intra-ocular.

Esta medicação via oral usualmente é prescrita de duas até quatro vezes ao dia. É importante levar esta informação também aos seus outros médicos. Fazendo isso você estará contribuindo para que eles não lhe prescrevam drogas que possam causar interações medicamentosas perigosas.

A seguir citamos alguns inibidores da anidrase carbônica comumente prescritos e seus efeitos adversos:

Cirurgia

Cirurgia a LASER

A cirurgia a LASER tornou-se um método popular como passo intermediário entre as drogas e a cirurgia tradicional. O tipo mais comumente empregado para o glaucoma de ângulo aberto é chamado trabeculoplastia. Este procedimento dura entre 10 a 20 minutos, não causa dor, e pode ser efetuado no consultório médico. O feixe de LASER é focalizado acima do ponto de drenagem do olho. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o LASER não “fura” o olho. Ao invés disso, seu calor intenso e localizado, faz com que algumas áreas do mecanismo de drenagem abram-se, resultando em uma passagem mais fácil do fluido intra-ocular para fora do olho. (veja Figura 4)

Você pode ir para casa e retomar suas atividade normais logo após a cirurgia. Seu médico deve verificar a pressão de seu olho em uma ou duas horas após o procedimento. Após este procedimento, quase 80% de todos os pacientes respondem suficientemente bem, adiando um procedimento cirúrgico mais complexo. Pode levar algumas semanas para observar-se a real diminuição da pressão ocular, motivo pelo qual você deve continuar com a medicação até que seu médico julgue necessário. Catarata não é um efeito adverso do LASER e as complicações são insignificantes, daí por que este método tornou-se extremamente popular.

Cirurgia Tradicional

A mais comum das cirurgias é chamada trabeculectomia. Nesse procedimento o cirurgião remove uma pequena parte da malha trabecular – ponto de drenagem. Isto facilita a saída do humor aquoso, reduzindo a pressão. Este procedimento geralmente é feito sob anestesia local, tanto a nível ambulatorial como hospitalar. É importante notar que seus olhos não terão a mesma visão durante algumas semanas após o procedimento.

Apesar de a trabeculectomia ser um procedimento cirúrgico relativamente seguro, aproximadamente um terço dos pacientes desenvolvem catarata num prazo de cinco anos. Após a cirurgia muitos pacientes podem descontinuar o uso de medicamentos antiglaucomatosos. Talvez 10 a 15% dos pacientes necessitem alguma cirurgia adicional.

Veja Figura 6

Conclusão

O exame oftalmológico de rotina é vital para a saúde de seus olhos. No caso de seu médico oftalmologista detectar glaucoma, o tratamento precoce pode ajudar a prevenir a perda visual.

O que causa a catarata?


O que causa a catarata?

Em geral, existem duas causas principais da catarata: podemos adquiri-la ou podemos nascer com ela.
Causas da catarata

Catarata adquirida

Uma variedade de fatores causa a catarata adquirida. Exposição à luz ultravioleta e o processo normal que ocorre com o tempo de o cristalino se tornar menos resiliente, menos transparente e mais espesso podem contribuir para a formação da catarata.
Trauma ocular também pode causar a catarata e é a causa mais comum de catarata em pessoas com menos de 40 anos.
Doenças sistêmicas também podem causar catarata, incluindo diabetes e hipotiroidismo.
Toxinas, como o uso crônico de corticóides, podem causar catarata. Vários estudos vincularam o desenvolvimento da catarata ao consumo de álcool e também à exposição à fumaça do cigarro.(1)
Causas secundárias, como cirurgias oculares, inflamação crônica e alguns tipos de glaucoma e alta miopia também podem causar o desenvolvimento da catarata.

Catarata congênita

É possível nascer com catarata. Essas cataratas são conhecidas como cataratas congênitas e são bem raras. Aproximadamente um terço das crianças com catarata congênita (2) a herdou.
Mais detalhes médicos sobre as causas da catarata

Você sabia?

A catarata não é causada pelo uso excessivo dos olhos e não pode passar de um olho para o outro, embora possamos desenvolver a catarata nos dois olhos.

O que causa a catarata – Detalhes médicos

Catarata adquirida
Como a nossa pele, a lente do olho é um tipo de epitélio. Mas, ao contrário da nossa pele, o cristalino não pode perder células no ar. Com a catarata relacionada à idade, a catarata nuclear, o núcleo do cristalino se torna mais espesso à medida que as células se desprendem e se depositam no meio dele.
Ao mesmo tempo, a capacidade do corpo ciliar de nutrir o cristalino contribui para a formação da catarata.(2)
Traumas, como um ferimento que penetra direto no cristalino, uma concussão, um choque elétrico ou relâmpago, ou o uso de irradiação para tratar um tumor ocular, podem causar catarata, normalmente a catarata subcapsular posterior.
O diabetes pode causar catarata fazendo com que o cristalino fique super-hidratado. Quando isso ocorre, depósitos ou opacidades podem ser formar na parte frontal (anterior) ou traseira (posterior) do cristalino. Em alguns casos, esse tipo de catarata pode se formar em alguns dias.
Um distúrbio endócrino, como uma tireóide hipoativa ou hipotireoidismo, também pode causar a catarata.
A catarata tóxica normalmente é a catarata subcapsular posterior.
A causa mais comum de catarata secundária é a inflamação crônica de qualquer um dos componentes da úvea, incluindo a iris, o corpo ciliar ou a coróide a (essa inflamação também é conhecida como uveíte anterior crônica).
Outras causas da catarata secundária, como a cirurgia para tratar o glaucoma, a cirurgia vitreoretiniana, e o deslocamento da retina e a cirurgia subseqüente, também podem causar o desenvolvimento da catarata.
O glaucoma de ângulo agudo fechado congestivo também pode causar a catarata, como pode a miopia alta. A miopia simples não predispõe uma pessoa a desenvolver a catarata, no entanto.
Além disso, distrofias de fundo hereditário, como retinite pigmentosa, neuropatia óptica hereditária de Leber, atrofia girata, síndromes de Wagner e de Stickler, também podem ser associadas à catarata subcapsular posterior.

Catarata congênita

Além da hereditariedade, outras causas de catarata congênita incluem distúrbios metabólicos, como galactosemia ou hipoglicemia , e infecções intra-uterinas, como a rubéola, o herpes simples e a varicela.

O que é Tendinite e as consequências que ela apresenta

O que é Tendinite e as consequências que ela apresenta
A Tendinite é uma inflamação de um tendão que surge através do excesso de repetição de um mesmo movimento que é conhecido também por LER- Lesão por Esforço Repetitivo. As pessoas que fazem diariamente os mesmos movimentos ou utilizam ferramentas diárias como o mouse de um computador, operários de linhas de montagem que tem uma única tarefa correm riscos maiores.
Sendo tanto realizado no trabalho quanto no lazer essa doença está presente no dia a dia das pessoas provocando dores muito forte que pode resultar em incapacidade física, os sintomas que apresenta quando está com tendinite são sensações de dormências nos dedos, mãos frias e dificuldade de realizar tarefas simples.
Para cuidar dos tendões e não venha correr esses riscos ai vão algumas dicas: Coloque gelo na região quando estiver infamado pois o resfriamento pode reduzir a inflamação, remédios como a aspirina e ibuprofeno são remédio antiflamatórios que alivia a dor e a inflamação, alongar não é só feito quando se faz exercícios físicos mas também quando for realizar tarefas repetitivas começando pelos dedos, pulsos e antebraços. O tratamento para recuperação da inflamação é lenta muitas vezes é demorado e parece nunca dar resultado, o que deve fazer é ter cuidado durante o tratamento e depois.

Bursite: Causas, sintomas, tratamento e prevenção.

bursite
O que é bursite?
A bursite é a inflamação dolorosa das bursas que são uma espécie de saco plano com uma pequena quantidade de líquido. Se encontram em locais de atrito onde os tendões ou os músculos passam sobre os ossos e servem para facilitar a movimentação normal de algumas articulações.
As causas da bursite incluem o uso excessivo da articulação ou doenças como lesões, gota, a pseudogota, artrite reumatóide ou infecções, mas pode não ter causa conhecida e as bursas lesadas são suscetíveis a novas inflamações.
A bursite causa dor ao se mover ou tocar na articulação inflamada e tende a limitar os movimentos, mas os sintomas específicos dependem da localização da bursa inflamada. Estas localizadas nos cotovelos, quadris, pelve, joelhos, dedos dos pés e calcanhares também pode ocorrer.
O tratamento inclui o uso de antiinflamatórios, relaxantes musculares, aplicações de gelo e redução dos movimentos da área afetada. Casos mais graves podem passar por intervenção cirúrgica.
10 dicas para você lidar com a bursite:
1. Descanse: a dor da bursite pode desaparecer completamente após alguns poucos dias de descanso da junta afetada. Mas isso não significa parar com todos os movimentos, especialmente se o problema for no ombro. Imobilizar o ombro pode “congelar” a junta com aderências (tecido fibroso) e tecido fibroso cicatricial. Apenas pegue leve e tente evitar o movimento ou atividade que causou a dor.
2. Compre sapatos novos: bursite no calcanhar geralmente é causada por sapatos inadequados. A solução é simples: substitua os antigos sapatos por um par mais adequado.
3. Faça uma mudança: se você tem bursite no seu cotovelo ou joelho, mude a atividade que a causou – como se apoiar nos seus cotovelos enquanto lê ou ficar de joelhos – ou use proteção (como joelheiras).
4. Reduza a inflamação: tome uma aspirina de 500 miligramas se tiver dor para reduzir o inchaço associado à bursite. Ibuprofen é uma outra opção (siga as instruções da bula). Mas evite-os se você tiver problemas renais ou se o seu médico disse para evitar aspirina porque pode irritar o estômago. Pergunte ao seu médico sobre o uso de aspirina e ibuprofen se você estiver tomando medicamento para pressão alta.
5. Esqueça o acetaminofeno: ao contrário da aspirina e do ibuprofen, esse analgésico não é um antiinflamatório, e não ajuda no combate à bursite.
6. Coloque gelo: o gelo diminui o inchaço ao reduzir o fluxo sangüíneo na área. Deixe uma bolsa de gelo na junta por aproximadamente 20 minutos, ou o dobro do tempo se a sua bursite for muito dolorosa. Proteja a sua pele colocando uma toalha ou tecido entre a bolsa de gelo e a pele.
7. Aqueça o local: após o inchaço inicial ter reduzido, o calor de uma compressa ou bolsa térmica não será apenas agradável, mas também eliminará o excesso de fluido na bursa pelo aumento da circulação.
8. Use uma escadinha: alcançar ou puxar e empurrar na altura do ombro ou acima pode piorar a bursite do ombro. Se você não puder alcançar algo facilmente, use uma escadinha, ou melhor ainda, peça a alguém para alcançá-lo para você.
9. Entre no balanço das coisas: continuar movimentando a junta é importante, então certos exercícios são uma parte necessária do tratamento da bursite. Embora a maior parte desses exercícios devam ser recomendados por um médico, existem alguns que você pode fazer sozinho. Um exercício efetivo para a bursite no ombro é o balanço do pêndulo. Para fazer esse exercício, curve-se na cintura e apóie o seu peso inclinando o seu braço bom sobre a mesa ou encosto da cadeira. Balance o seu braço inchado para frente e para trás e depois em círculos horários e anti-horários.
10. Faça movimentos suaves com as mãos: um outro exercício que você pode fazer para restaurar a capacidade dos movimentos do seu ombro é fazer a sua mão rastejar na parede, como uma aranha. Mas faça uma aranha preguiçosa. Qualquer outra coisa além de movimento lento e gradual pode prejudicar mais do que ajudar.
Consulte um medico se o edema persistir durante mais de duas semanas ou aumentar de volume, se a bolsa serosa se tornar dolorosa e quente ou se os movimentos se tornarem penosos.
* Para prevenir o aparecimento de bursite, evite atividades que requeiram uma pressão prolongada sobre os joelhos e os cotovelos. Se não puder evitar ajoelhar-se, faça-o sobre uma almofada de espuma para reduzir a pressão sobre os joelhos.

Causa da morte de Wando!!!

Causa da morte do cantor Wando

Causa da morte do cantor Wando
Morre nessa quarta-feira 08 de fevereiro o cantor Wando, com 66 anos, considerado o último romântico. O cantor estava internado na capital mineira Belo Horizonte – Nova Lima, no Biocor Instituto, desde o dia 27 de janeiro.

Causa da morte do cantor Wando

Segundo o médico particular João Carlos de Souza Dionísio, informou a mídia e a família nessa manhã, que o cantor sofreu uma parada cardiorrespiratória e não aguentou. Foram realizadas manobras de ressuscitação diversas vezes, mas não adiantou, para a tristeza de todos.
Nos últimos dias a notícia é que o quadro do cantor era estável e a melhora era discreta, porém considerada de alto risco. No último domingo (05), o Fantástico fez uma reportagem do cantor e mostrou em primeira mão um bilhete escrito pelo cantor que dizia:

- “Estou na oficina de Deus arrumando a turbina. Me aguardem”!

Wando lutava contra o entupimento das três artérias coronárias, como é possível ver no vídeo da reportagem. Na última semana o cantor passou por duas cirurgias de alto risco, o que causou um infarto agudo dentro do hospital.
Segundo os médicos, o cantor Wando teve que ser hospitalizado com o quadro de angina no peito, após a realização de vários exames foi possível detectar que as artérias do coração estavam entupidas com placas de gordura. O cantor estava com 110 quilos, 30 a mais do que o recomendado pelos especialistas.

Sucesso do cantor Wando

Causa da morte do cantor Wando 1O cantor Wando ficou nacionalmente conhecido por suas canções românticas, sendo considerado nos últimos tempos “o último cantor romântico”, ele que fazia coleção das calcinhas que recebia de fãs, sendo sua marca registrada.
Vanderley Alves dos Reis, mais conhecido como o cantor Wando nasceu no dia 02 de outubro de 1945 em um arraial Bom Jardim em Minas Gerais, mas em seu Registro está a cidade de Cajuri. O cantor ainda pequeno foi morar em Juiz de Fora – MG e mais tarde foi para Volta Redonda no Rio de Janeiro, onde realmente começou a se interessar pela música, e a partir de então o sucesso foi garantido, com uma voz maravilhosas e músicas maravilhosas.

Prevenção e tratamentodo diabete!!!!!!!!!!!!!!!!

Consultas e Exames

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Para as pessoas com diabetes é fundamental a realização de diversos exames. Alguns, dependendo do caso, devem ser feitos diariamente. Outros podem ser solicitados mensalmente.
São imprescindíveis para verificar se o tratamento está sendo conduzido de forma correta ou não. E, também, para verificar se os medicamentos estão surtindo efeitos satisfatórios. Uma maior ou menor freqüência ao consultório depende do estado de cada indivíduo.
Os exames regulares podem também detectar, precocemente, alguma complicação, que poderia ser tratada a tempo.
Tire suas dúvidas e saiba mais sobre os exames que geralmente são feitos para diagnosticar o diabetes

Mudando o estilo de vida

Por uma vida saudável
Ter uma vida saudável é um desafio para todos nós. O desenvolvimento dos recursos tecnológicos geralmente implica em tornar o indivíduo cada vez mais sedentário, assim como a necessidade da praticidade na preparação das refeições acarreta háábitos alimentares também pouco saudáveis.

Este conjunto de fatores, que deveria tornar nossas vidas mais produtivas, acaba por comprometer a produtividade em função da maior incidência de doenças, queda na resistência física, obesidade, stress, ansiedade, etc.

Quebrar este círculo vicioso passa a ser um verdadeiro desafio.
 
Alimentação
O segredo da boa alimentação consiste em adequar as preferências individuais com a quantidade e qualidade do alimentos que farão parte da nossa dieta habitual. Existem algumas recomendações que podem ajudar a tornar sua alimentação mais saudável:
- Procure incorporar na sua dieta habitual a maior quantidade possível de alimentos ricos em fibras, tais como frutas e verduras. Por exemplo, evitar “descascar” algumas frutas, como figo, pêssego e maçã pode aumentar bastante o conteúdo de fibras, que terão um papel fundamental na saúde do seu sistema digestivo.
- Procure diminuir a quantidade de gorduras (óleo, manteiga, creme etc) e de carboidratos (massa e doces), dando preferência a alimentos grelhados e cozidos. Infelizmente a dieta habitual da nossa população é sempre mais rica em gorduras e carboidratos e pobre em proteínas do que o desejado. Evite comer “fast food”, dê preferência aos alimentos de preparação mais “caseira”.
- Diminua a quantidade total de alimentos de cada refeição. Faça mais refeições ingerindo menos calorias de cada vez. Este procedimento permitirá uma digestão mais fácil e menor apetite nas refeições maiores.
- Utilize leite e derivados (iogurte, queijos) desnatados ou light e prefira as carnes magras. Assim, você estará prevenindo o aumento do colesterol, além de controlar o peso. As leguminosas devem fazer parte do cardápio, pois contêm proteínas, ferro e fibras.
- No supermercado é preciso cuidado ao escolher o que será comprado. Levando alimentos saudáveis para casa, já estará dando um grande passo para não fugir da dieta. Dê preferência aos temperos naturais, pois os industrializados contêm grande quantidade de sal. Os óleos mais saudáveis são os vegetais (canola, girassol, milho ou soja), porém evite frituras.
- E não se esqueça: se for comer uma sobremesa diet ou light, fique apenas com uma porção. Comer o dobro pode significar o mesmo que um doce supercalórico.
Importância da atividade física
A prática regular de atividade física é fundamental na adoção de háábitos de vida mais saudáveis. Além dos benefícios já conhecidos, tais como prevenção de doenças cardíacas, prevenção de osteoporose, redução do colesterol, redução da hipertensão, combate à obesidade e tantos outros, o exercício físico tem um efeito ainda mais importante: o indivíduo capaz de incorporar a atividade física aos seus háábitos de maneira definitiva, encontra uma nova fórmula de vida.
Manter-se ativo promove uma mudança radical no corpo. O organismo solicita háábitos saudáveis. Os alimentos gordurosos começam a se tornar indesejados, as refeições exageradamente calóricas são rejeitadas, a auto-estima aumenta com a melhora na estética corporal, a resistência física é aumentada e a produtividade e capacidade de trabalho são favorecidas.
Para a pessoa com diabetes, a atividade física, além dos benefícios já citados, auxilia no tratamento da doença.
Se todos estes fatores não forem suficientes para convencer alguém a praticar exercícios, existem mais duas informações importantes: melhora o desempenho sexual e aumenta a expectativa de vida!

Perdendo o controle

É preciso manter a disciplina
Ao não manter o diabetes sob controle, várias complicações ligadas à doença podem aparecer, como nefropatia, retinopatia e coronariopatia. Mas o que seria perder o controle do diabetes? É a incapacidade de manter a taxa de glicemia dentro dos níveis fisiológicos: no jejum entre 80 e 110 mg/dl e níveis pós-alimentares inferiores a 140 mg/dl.
A hiperglicemia favorece esse dano degenerativo dos tecidos, uma vez que a glicose é captada pelas proteínas para fornecer a energia contida dentro delas. Quando está muito elevada, ela altera as funções da proteína, facilitando as complicações degenerativas.
Porém, não é preciso se desesperar caso a sua glicemia fique alta em um dia na semana. Ainda não é sabido o tempo necessário para que uma hiperglicemia cause danos ao corpo. Esse tempo pode ser de semanas, mas geralmente só aparecem após meses ou anos.
Complicações
O diabetes mal controlado, com a glicemia permanentemente elevada, pode danificar os vasos arteriais e os nervos. Como os vasos e os nervos existem em todas as partes do corpo, qualquer órgão pode ser danificado. Assim, nos olhos seria a retinopatia diabética, a segunda causa de cegueira do mundo; nos rins, a nifropatia diabética, causa freqüente de hipertensão arterial e de insuficiência renal entre as pessoas que não controlam o diabetes; e o comprometimento dos nervos periféricos, levando a uma neuropatia diabética, causa de dores, paralisias e complicações como dificuldades de urinar, alterações no ato de evacuar, da digestão etc.
O coração e o cérebro também podem sofrer as conseqüências do mau controle do diabetes. Isso porque os grandes vasos também sofrem, pois a glicemia alta aumenta o colesterol e os triglicerídeos do sangue, favorecendo a arteriosclerose precoce com comprometimento da circulação do cérebro, o que pode causar acidentes vasculares celebrais, do coração (infarto do miocárdio) e dos membros (gangrenas diabéticas).
Há quem não cuide do diabetes e não sinta nada. Mas é importante lembrar que a maioria dos danos causados pelo diabetes mal controlado são silenciosos, ou seja, eles ocorrem lentamente por um longo período de tempo antes que se façam notar.
Virando o Jogo
Mas se as conseqüências são tão sérias, o que causa a perda do controle da doença? Alguns fatores são: falta de disciplina alimentar, vida sedentária, não seguimento da medicação prescrita e problemas emocionais, afetivos e de humor.
A boa notícia é que se pode, e se deve, manter a doença sob controle. Para isso é preciso um processo educacional e assistência médica adequada. O melhor é que, dependendo do caso, as lesões nos vasos são inicialmente reversíveis, pois as paredes dos vasos aumentam e diminuem de volume conforme as flutuações da glicemia. No entanto, na dependência do tempo e do terreno genético de seu organismo, elas passam a uma fase menos reversível.
Quem prefere manter a glicemia elevada para não sentir o mal estar de uma hipoglicemia, cuidado. A hiperglicemia também traz mal estar, além de fazer com que surjam as complicações do diabetes.
SBDConsultoria: Dr. Antônio Carlos Lerário, menbro da diretoria da Sociedade Brasileira de Diabetes.


Outras Fontes
Livro Diabetes dia-a-dia, Editora: Revinter, autor: Rogério F. Oliveira.

Prevenindo

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Mudando o estilo de vida

Por uma vida saudável
Ter uma vida saudável é um desafio para todos nós. O desenvolvimento dos recursos tecnológicos geralmente implica em tornar o indivíduo cada vez mais sedentário, assim como a necessidade da praticidade na preparação das refeições acarreta háábitos alimentares também pouco saudáveis.
Este conjunto de fatores, que deveria tornar nossas vidas mais produtivas, acaba por comprometer a produtividade em função da maior incidência de doenças, queda na resistência física, obesidade, stress, ansiedade, etc.
Quebrar este círculo vicioso passa a ser um verdadeiro desafio
Alimentação
O segredo da boa alimentação consiste em adequar as preferências individuais com a quantidade e qualidade do alimentos que farão parte da nossa dieta habitual. Existem algumas recomendações que podem ajudar a tornar sua alimentação mais saudável:
  • Procure incorporar na sua dieta habitual a maior quantidade possível de alimentos ricos em fibras, tais como frutas e verduras. Por exemplo, evitar “descascar” algumas frutas, como figo, pêssego e maçã pode aumentar bastante o conteúdo de fibras, que terão um papel fundamental na saúde do seu sistema digestivo.
  • Procure diminuir a quantidade de gorduras (óleo, manteiga, creme etc) e de carboidratos (massa e doces), dando preferência a alimentos grelhados e cozidos. Infelizmente a dieta habitual da nossa população é sempre mais rica em gorduras e carboidratos e pobre em proteínas do que o desejado. Evite comer “fast food”, dê preferência aos alimentos de preparação mais “caseira”.
  • Diminua a quantidade total de alimentos de cada refeição. Faça mais refeições ingerindo menos calorias de cada vez. Este procedimento permitirá uma digestão mais fácil e menor apetite nas refeições maiores.
  • Utilize leite e derivados (iogurte, queijos) desnatados ou light e prefira as carnes magras. Assim, você estará prevenindo o aumento do colesterol, além de controlar o peso. As leguminosas devem fazer parte do cardápio, pois contêm proteínas, ferro e fibras.
  • No supermercado é preciso cuidado ao escolher o que será comprado. Levando alimentos saudáveis para casa, já estará dando um grande passo para não fugir da dieta. Dê preferência aos temperos naturais, pois os industrializados contêm grande quantidade de sal. Os óleos mais saudáveis são os vegetais (canola, girassol, milho ou soja), porém evite frituras.
  • E não se esqueça: se for comer uma sobremesa diet ou light, fique apenas com uma porção. Comer o dobro pode significar o mesmo que um doce supercalórico.
Importância da atividade física
A prática regular de atividade física é fundamental na adoção de háábitos de vida mais saudáveis. Além dos benefícios já conhecidos, tais como prevenção de doenças cardíacas, prevenção de osteoporose, redução do colesterol, redução da hipertensão, combate à obesidade e tantos outros, o exercício físico tem um efeito ainda mais importante: o indivíduo capaz de incorporar a atividade física aos seus háábitos de maneira definitiva, encontra uma nova fórmula de vida.
Manter-se ativo promove uma mudança radical no corpo. O organismo solicita háábitos saudáveis. Os alimentos gordurosos começam a se tornar indesejados, as refeições exageradamente calóricas são rejeitadas, a auto-estima aumenta com a melhora na estética corporal, a resistência física é aumentada e a produtividade e capacidade de trabalho são favorecidas.
Para a pessoa com diabetes, a atividade física, além dos benefícios já citados, auxilia no tratamento da doença.
Se todos estes fatores não forem suficientes para convencer alguém a praticar exercícios, existem mais duas informações importantes: melhora o desempenho sexual e aumenta a expectativa de vida!

Sob controle

Para que a pessoa com diabetes possa ter uma vida normal e reduzir ao máximo o risco de desenvolver uma complicação, é necessário ter a doença sob controle, que significa manter as glicemias dentro dos níveis fisiológicos (no jejum entre 80 e 110 mg/dl e níveis pós alimentares inferiores a 140 mg/dl).
Mas para manter o diabetes, seja I, II ou gestacional, controlado é preciso fazer dieta, atividade fsica e o uso teraputico adequado da insulina, quando for indicada para o tratamento.
também importante fazer alguns exames, como controle peridico da glicemia, hemoglobina glicosilada e glicosrias, além de outros exames laboratoriais para avaliar a dislipiudmia, função renal e controle da presso arterial.
A prtica da atividade fsica fundamental no controle do diabetes. Isso porque ajuda a manter a glicemia dentro dos níveis desejados, na manutenção do peso corporal e no controle da dislipidemia, entre outros benefcios.
Possuir uma equipe de especialistas também muito importante, pois a orientao teraputica fundamental para o manuseio do diabetes. Vale lembrar que ter hipoglicemias de vez em quando normal para quem mantêm o diabetes sob controle.Mas possvel reduzir o risco de hipoglicemia com alimentação e medicamentos adequados.