domingo, 10 de fevereiro de 2013

NEOPLASIA INTRA-EPITELIAL CERVICAL - NIC


NEOPLASIA  INTRA-EPITELIAL  CERVICAL - NIC
Cervical Intraepithelial Neoplasia - Cin
 O câncer do colo do útero é uma doença
crônica que pode ocorrer a partir de mudan-
ças intra-epiteliais e que podem, no período
médio de 5 a 6 anos, se transformar em
processo invasor. Assim, a forma mais eficaz
de controlar esse tipo de tumor é diagnosticar
e tratar as lesões precursoras (neoplasias intraepiteliais), e as lesões tumorais invasoras em
seus estágios iniciais, quando a cura é possível
em praticamente 100% dos casos.
As lesões cervicais precursoras apresentam-se em graus evolutivos, do ponto de vista
cito-histopatológico, sendo classificadas
(Bethesda, 1988) como neoplasia intraepitelial cervical (NIC) de graus I (lesão de
baixo grau), II e III (lesões de alto grau).
O câncer do colo uterino invasor, em cerca
de 90% dos casos, evolui  a partir da NIC,
mas nem toda NIC progride para um
processo invasor. Todas as NIC devem ser
consideradas lesões significativas e como tal
devem ser tratadas. O método de escolha para
o tratamento varia de acordo com o grau da
NIC e com a experiência do ginecologista
em executá-lo.
O Ministério da Saúde, por intermédio
do INCA, seu órgão técnico e coordenador
das ações nacionais de prevenção e controle
do câncer, e em conjunto com as secretarias
estaduais e municipais de saúde, desenvolve,
desde 1997, o Programa Nacional de Controle
do Câncer do Colo do Útero. Este Programa
estabelece as normas e recomendações básicas
de prevenção, detecção, diagnóstico e
tratamento do câncer do colo uterino, para
todo o Brasil.
1. Exames de Avaliação
• Ginecológico
• Citopatológico
• Colposcópico
A mulher com resultado de exame citopatológico sugestivo de NIC II e III, proveniente
da rede municipal ou estadual de saúde do
Rio de Janeiro, cujos exames, na maioria das
vezes são procedidos no SITEC - Sistema
Integrado Tecnológico em Citopatologia (do
Serviço de Anatomia Patológica do Hospital
do Câncer I do INCA) que é encaminhada e
triada no Hospital do Câncer II, é matriculada
com abertura de prontuário e marcada para
colposcopia.
Se a colposcopia for satisfatória e negativa
para NIC, orienta-se a repetição do exame
citopatológico após 6 meses, no mesmo local
do primeiro atendimento, antes do Hospital
do Câncer II do INCA.
Considerando-se que 75% dos casos de
NIC I (LSIL - Low Squamous Intra-epitelial
Lesion, isto é, lesão de baixo grau) não são
confirmados no segundo exame, mesmo sem
que tenham sido tratados, orienta-se para
tratar a infecção, a infestação ou a atrofia, se
porventura existirem, e manter o controle
citopatológico e colposcópico, nos ambulatórios de ginecologia de Posto ou Centro de
Saúde ou de Hospital Geral.
No INCA, as seguintes condutas são
seguidas:
• Exame citopatológico de NIC I que persiste
por mais de um ano e está associado a
colposcopia sugestiva de NIC I: indicar
CAF (cirurgia de alta freqüência).
• Exame citopatológico sugestivo de NIC I,
mas colposcopia negativa: manter a mulher
sob controle citopatológico e colposcópico
semestral.
• Dois controles citopatológicos e colposcó-
picos semestrais normais: passando-se ao
exame citopatológico anual.
• Dois controles citopatológicos anuais
consecutivos normais: passando-se ao
exame colpocitológico tri-anual.
1.1. Exames de confirmação diagnóstica
Constatadas alterações colposcópicas
sugestivas de NIC, a CAF é realizada, de
CONDUTAS DO INCA/MS  / INCA/MS – PROCEDURES


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