domingo, 10 de fevereiro de 2013

4ª Parte A LESÃO INTRA EPITELIAL DE BAIXO GRAU (LSIL = NIC I)


A LESÃO INTRA EPITELIAL DE BAIXO GRAU (LSIL = NIC I)
frequentemente regride em sessenta (60%), por geralmente estar associada ao HPV 6 e
11 (relacionados a condiloma exofítico, não oncogênicos) e que eventualmente, se
associado aos fatores de risco, mais imunosupressão da paciente, que são fatores
mutagênicos, podem evoluir para lesões de alto risco.
A CONDUTA é seguimento cuidadoso semestral, tratando o processo
inflamatório (DST´s) e orientação clara, não deixando dúvidas sobre o tema HPV e
fatores de risco com relação à oncogênese. Nos casos em que há lesões visíveis ou
alterações Colposcópicas menores (epitélio acetobranco fino, mosaico fino, pontilhado
fino e zona de transformação atípica, schiller positivo (iodo claro) recomenda-se
CONDUTA DESTRUTIVA (DC, CC, ATA 90%).
AS LESÕES INTRA EPITELIAIS DE ALTO GRAU (HSIL =NIC II e
NIC III), é imperativo a indicação de Colposcopia e Biópsia dirigida para a conduta
terapêutica. Geralmente esta lesão está associada com HPV 16, 18 alem de outros e tem
boa indicação para a pesquisa por Captura híbrida para controle da evolução. Antes de
qualquer tratamento, é indispensável a Confirmação Histopatológica e a exclusão da
presença de carcinoma invasivo. À Colposcopia observamos imagens (alterações
maiores) de superfície geralmente lisa com um bordo externo bem demarcado;
alterações aceto branco densa, pontilhado grosseiro e mosaico irregular de tamanhos
diferentes; schiller positivo (iodo amarelado claro) em área de epitélio acetobranco
denso).
A CONDUTA É DESTRUTIVA OU ABLATIVA (CONIZAÇÃO POR
CAF, OU AMPUTAÇÃO DO COLO CIRURGICAMENTE). Em casos com suspeita
de microinvasão, a histerectomia total vaginal ou abdominal está indicada.
O controle citológico semestral é obrigatório após qualquer conduta.
VER E TRATAR: “Ver Organograma Anexo”
O procedimento “VER e TRATAR”, tem uma ALTA
RESOLUTIVIDADE, considerando que o adiamento do tratamento das lesões
intraepiteliais cervicais está associado à perda de seguimento e controle, por questões
variadas (transporte, agendamento, dificuldades estruturais, etc) prevenindo a evolução
para lesões mais avançadas como o carcinoma invasor.
A Colposcopia é imperativa, considerando a importância de uma boa
visualização das alterações clássicas relacionadas com as lesões (acetobranqueamento,
desorganização vascular (pontilhado e mosaico), teste de Schiller positivo), estas não
adrentando no canal endocervical.
As alterações colposcópicas correspondendo com as alterações citológicas
precurssoras do Cancer do Colo, devem ser tratadas por meio destrutivo ou ablativo (
conização por CAF), em Regime de Ambulatório, sob anestesia local. E a peça deverá
ser encaminhada para anatopatologia identificando o ponto que corresponde às 12 horas.
Na discordância da Colposcopia com a citologia , a biópsia é obrigatória, para a
conduta adequada.

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