domingo, 10 de fevereiro de 2013

continuação NEOPLASIA INTRA-EPITELIAL CERVICAL - NIC Cervical Intraepithelial Neoplasia - Cin


imediato e ambulatorialmente (método “Ver
e Tratar”), na maioria das mulheres. Porém,
nos casos de contra-indicações ou impossibilidade técnica para a execução da CAF,
outras técnicas diagnóstico-terapêuticas são
também utilizáveis, conforme o caso (ver o
item 3 - Tratamento).
1.2. Extensão da doença
É dada pelo exame anatomopatológico da
peça operatória (cone, segmento, fatia ou
fragmento), que classifica o grau da lesão e o
seu nível de invasão, bases da decisão
terapêutica do caso.
2. Tratamento (NIC II e NIC III -
lesões de alto grau)
Considerando-se a alta demanda e a
relação benefício/custo, a maioria das
pacientes é tratada ambulatorialmente por
CAF, embora no INCA se utilizem, também,
todos os meios de conização conhecidos no
momento para tais casos: com bisturi frio,
eletrodo-agulha e laser.
No momento, 80% das pacientes com
lesões de alto grau (HSIL - High Squamous
Intra-epitelial Lesions) são tratados ambulatorialmente, e os 20% restantes, operados,
sob anestesia, em centro cirúrgico,
considerando-se, principalmente, o risco de
sangramento, a ansiedade da mulher, as
dificuldades técnicas e as indicações clínicas.
2.1. Cirurgia de alta freqüência (CAF) / Loop
eletrical-surgical excision procedure (LEEP)
• Lesão ectocervical.
• Lesão ectocervical e endocervical, desde que
a sua extensão no canal cervical não
ultrapasse 1cm.
2.2. Conização com eletrodo- agulha
• Lesão ectocervical e endocervical com
extensão no canal cervical > 1cm.
• Lesão exclusivamente endocervical.
2.3. Conização cirúrgica
É indicada nos casos de mulheres com
contra-indicações orgânicas ou psíquicas para
a CAF ambulatorial, podendo ser feita por:
· Conização a Scott ou a Sturmdorf  (técnicas
cirúrgicas com uso de bisturi frio).
OU
· Conização a LASER (Light Amplification
Simulated Emission Radiation)
Nota: Em caso de exame citopatológico
sugestivo de adenocarcinoma  in situ, dar
preferência a conização cirúrgica, que permite
a avaliação de todo o canal e a remoção de
todo colo uterino.
2.4. Re-CAF ou Reconização
Indicadas nas seguintes situações, dependendo de existir, ou não, colo remanescente
suficiente para a apreensão pela alça de CAF:
• NIC persistente, diagnosticada pelo exame
citopatológico, após 6 meses do primeiro
tratamento (CAF ou conização);
• margem cirúrgica acometida, associada a
estenose de canal pós-operatória (coleta
endocervical prejudicada); ou
• recorrência da NIC.
2.5. Traquelectomia
É indicada na persistência da lesão, ao
exame citopatológico, após quaisquer das
formas de tratamento anteriormente descritas,
desde que a mulher esteja em pós-menopausa
ou, em não estando, já considere a sua prole
completa e não queira mais engravidar.
2.6. Histerectomia por via abdominal (tipo I
de Rutledge & Piver) ou histerectomia vaginal
São técnicas cirúrgicas indicadas após
conização cirúrgica, com ou sem exérese do
terço superior da vagina, nos casos de
pacientes :
• Sem condições para o seguimento; ou
• Com condições anatômicas desfavoráveis
(vagina estenosada e colo atrófico), que
impossibilitam o tratamento por CAF,
conização ou traquelectomia.
2.7. Situação Especial -  NIC em colo após
histerectomia sub- total
Em pacientes com NIC diagnosticada no
colo remanescente, após histerectomia sub-
CONDUTAS DO INCA/MS  / INCA/MS – PROCEDURES

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