sábado, 5 de maio de 2012

Condiloma acuminado



As verrugas do HPV podem ser mais discretas, como nesta imagem, ou
abrangerem uma área muito maior, como o tumor de Buschke-Lowenstein
O condiloma acuminado ou papilomavírus, como também é chamado, é uma doença sexualmente transmissível causada pelo HPV (human papilloma viruses): um grupo de vírus que possui mais de tipos diferentes, sendo os 6, 11, 16, 18 e 42 os mais comuns para esta doença.

O HPV provoca verrugas autoinoculáveis, de coloração rosada, úmidas e macias, de aspecto semelhante à couve-flor. Estas se localizam na região genital, principalmente na glande e prepúcio (homens) e vulva e colo de útero (mulheres). No ânus e na boca podem também ocorrer, em razão das modalidades sexuais relacionadas a essas regiões. A pessoa pode, ainda, ter a doença de forma assintomática, mas com condições de transmitir a outras pessoas.

Esta se dá, principalmente, quando ocorre o contato com a pele contaminada. Roupas íntimas, toalhas, saunas e vasos sanitários contaminados podem, também, propiciar o condiloma. Mães gestantes correm o risco de transmitir a seus filhos, no momento do parto normal.

diagnóstico é feito analisando as lesões e o histórico do paciente. Otratamento enfoca o desaparecimento das verrugas por meios cirúrgicos ou fármacos de uso tópico. Estas, tal como no caso do herpes, podem voltar em outro momento, no mesmo ou em outro local. Sobre isso, a literatura diz que recidivas anais, por exemplo, ocorrem entre 4 e 84% dos indivíduos acometidos.

Quanto a se proteger e evitar a doença, a camisinha pode prevenir com eficácia de aproximadamente 70%, já que o vírus pode estar em outros locais que não sejam, necessariamente, o pênis. Fazer anualmente o exame de prevenção do câncer de colo de útero, o papanicolau, é também uma boa medida, já que, caso descoberto o HPV de forma precoce, o tratamento é muito mais eficaz.

Pesquisas apontam que essa DST pode estar relacionada à incidência de alguns cânceres, como o de colo de útero.

vacina aprovada no Brasil é indicada para mulheres entre 9 e 26 anos de idade e que não possuam a infecção. A distribuição, pelo menos até segunda ordem, não será gratuita e os valores ainda estão sendo discutidos.
 
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

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