domingo, 5 de janeiro de 2014

Tratamento NÃO Cirúrgico

Tratamento NÃO Cirúrgico


Tratamento sem cirurgia com 87% de sucesso em mais de 7.000 pacientes
Desenvolvido no Brasil pelo ITC Vertebral (Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral), a Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral, método não-cirúrgico para tratar hérnia de disco e outras lesões da coluna, como lombalgia, cervicalgia, dor ciática, protrusão discal, espondilose, artrose etc., tem conquistado projeção em outros países. México, Inglaterra, Holanda, Argentina, Chile e Venezuela recentemente solicitaram ao Instituto palestras e cursos sobre este protocolo e estão em vias de instalar unidades do ITC Vertebral, como Portugal, que já inaugurou a sua primeira unidade.
Criado em 2005 pelo fisioterapeuta cearense Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRC, reconhecido como um dos maiores especialistas em tratamento de coluna no Brasil, o ITC Vertebral iniciou suas atividades em Fortaleza (CE), tendo alcançado êxito no tratamento de quase 7 mil pacientes desde sua inauguração com a R.M.A. da Coluna Vertebral. De lá pra cá, o método ganhou visibilidade em todo o território nacional, expandindo suas operações para outros 21 estados e 50 unidades.
ETAPA 01: Fisioterapia Manual
Movimentos de  mobilização articular são realizados através de pequenas trações manuais e deslizamento entre as estruturas e podem diminuir a dor, o espasmo muscular e o edema, melhorando, dessa maneira, a mobilidade sem alongar os tecidos. A disfunção dos tecidos moles pode alterar o movimento articular e diminuir a eficácia da mobilização-alongamento da articulação. Esses procedimentos auxiliares podem também tornar mais fácil a realização da mobilização das articulações, produzindo um efeito mais duradouro. Elas atuam restaurando e mantendo o funcionamento normal e indolor das articulações com hipomobilidade reversível e podem retardar a hipomobilidade progressiva.

ETAPA 02: Mesa de Tração Eletrônica
Pesquisas realizadas nos EUA mostram que técnicas de tração vêm sendo usadas com sucesso, durante anos, no tratamento das discopatias e doenças degenerativas da coluna vertebral. Grandes fabricantes de equipamentos terapêuticos e cientistas americanos investiram seriamente em pesquisas durante décadas enquanto aprimoravam técnicas seguras e eficazes de utilizar a tração vertebral e seus benefícios.
Um desses equipamentos, utilizados no tratamento, é a TRITON DTS. A mesa possui um mecanismo de deslizamento com molas que controlam o atrito do paciente sobre a mesa e garante progressão segura, suave, confortável e precisa nos processos de aplicação e retirada de carga de tração. As peças de apoio para os joelhos facilitam a retificação da coluna lombar e as cintas de contato circunferenciais, largas e flexíveis, promovem um ajuste perfeito ao padrão corporal de cada paciente. Também é possível ajustar tempo, carga e tipo de tração (intermitente ou estática), além de outras características do processo de tração programadas pelo fisioterapeuta, variando de acordo com o paciente e da patologia a ser tratada.
Essa descompressão realizada pela máquina traz inúmeros benefícios como:
• Aumento do espaço intervertebral alongando os músculos espinhais monoarticulares, melhora a mobilidade dos ligamentos e cápsulas das facetas articulares, causa um deslizamento dessas facetas (que têm 30% de responsabilidade nas compressões radiculares), alarga o forame intervertebral e retifica curvaturas espinhais.
• Efeitos mecânicos, como melhora da circulação local; diminuição da compressão das superfícies facetarias; diminuição da compressão sobre as raízes nervosas; alongamento mecânico do tecido retraído.
• Efeitos neurofisiológicos, como estimulação dos mecanoceptores e a inibição da proteção reflexa que diminui o desconforto dos músculos em contração.

ETAPA 03: Mesa de Flexão e Descompressão
Este equipamento possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo movimentos de flexão, extensão, látero-flexão e rotação. Desta forma, o tratamento pode ser realizado de uma forma mais confortável e, conseqüentemente, mais precisa. O equipamento é regulável de acordo com a evolução do paciente, minimizando posturas dolorosas durante o tratamento.
Nesta mesa, aplica-se uma força de descompressão associada à flexão da coluna vertebral exatamente no nível a ser tratado. Entre os efeitos desta técnica estão: aumento da altura do espaço do disco posterior; diminuição da protrusão do disco e redução da estenose; alongamento do ligamento amarelo para reduzir a estenose; abertura do canal vertebral em 2mm (16%) ou 3,5 mm à 6mm; aumento do transporte de metabólitos para o disco; abertura das articulações apofisárias e redução a tensão no disco posterior.
ETAPA 04: Estabilização Vertebral
A estabilidade vertebral é dada por elementos estáticos e dinâmicos da coluna vertebral sendo os estáticos: corpos vertebrais, articulações facetárias, cápsula articular, discos intervertebrais e os ligamentos espinhais; e os dinâmicos: o sistema musculotendineo, em especial os músculos multifidos e transverso do abdômen.
A estabilidade pode ser definida como a habilidade de controlar movimento e de prevenir movimentos indesejáveis ao redor de um ponto fixo. Através da técnica de estabilização vertebral, desenvolvida na Austrália, podemos fortalecer os músculos profundos da coluna vertebral e melhorar o grau de estabilidade vertebral.
O programa de estabilização vertebral utiliza o sistema muscular para proteger as estruturas articulares da coluna de microtraumas repetitivos, dor recorrente e mudanças degenerativas.
Uma vez que os elementos estáticos da coluna vertebral que sofreram lesões não respondem à estabilização promovida por estes, se faz necessário a ação dos elementos dinâmicos.
O papel dos músculos estabilizadores segmentares é de promover proteção e suporte às articulações através do controle dos movimentos fisiológico e translacionais, que no caso excedam 4 mm. Durante a realização dos exercícios, o terapeuta dirige a atenção do paciente para a posição em que a coluna se encontra e a sensação da contração dos músculos, objetivando a percepção da estabilização da coluna vertebral.
No primeiro momento realiza-se um treinamento da estabilização localizada. Nele o paciente aprende a contrair o transverso do abdômen e multifidos e a manter a co-contração do transverso e dos multifidos enquanto realiza atividades alternadas com os membros superiores e depois inferiores, sempre com o objetivo de ativar os estabilizadores locais. Em um segundo estágio, o paciente aprende a contrair os estabilizadores durante atividades mais complexas.
Já em uma fase três é incluso a contração de músculos intrínsecos e globais. Para isso são utilizados alguns equipamentos, como o Eletromiógrafo de superfície e o Stabilizer, um aparelho destinado a registrar as alterações de pressão em uma bolsa de pressão pneumática e que permite detectar o movimento da coluna e suas compensações durante o exercício.

ETAPA 05: Pilates ou Musculação
Após o término das sessões previstas é fundamental buscar alternativas para manter os benefícios decorrentes do tratamento. Serão necessários estímulos frequentes e graduais que garantam a integridade das estruturas músculo-esqueléticas envolvidas e previnam contra novas crises.
Musculação ou Pilates, quando bem orientados, são exercícios capazes de alcançar esses resultados. O acompanhamento da evolução do treinamento ocorre por meio das avaliações das periódicas e frequentes modificações da rotina de treinamen

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